Destituição!

Bruno Carvalho herdou uma situação difícil em 2013.

Reaproximou o clube dos adeptos e sócios.

Reequilibrou económica e financeiramente o clube.

Aproximou o Sporting dos patamares competitivos do principais rivais.

Contratou bons treinadores antes de Mihajlovic.

Vendeu passes de jogadores por muitos milhões.

Construiu uma equipa com presença regular na Champions.

Dotando o futebol dos maiores orçamentos de sempre, voltou a colocar o clube a lutar por títulos.

O número de novos sócios aumentou.

As assistências nos jogos caseiros dispararam.

Construiu um pavilhão para as modalidades.

Voltámos a conquistar títulos nacionais e internacionais nas ditas modalidades amadoras.

Denunciou o polvo encarnado.

Mas esse mesmo Bruno Carvalho:

Dividiu inexoravelmente a massa associativa.

Revelou inaptidão total na gestão de recursos humanos.

Jamais aceitou que num grande clube de futebol as verdadeiras estrelas são os jogadores, não o presidente.

Deslumbrou-se com o poder, revelando tiques de dono do Sporting.

Dividiu para reinar.

Confundiu a sua vida familiar com a do clube.

Partiu a equipa de futebol, dando argumentos a que as principais estrelas formulassem pedidos de rescisão.

Mesmo que venhamos a ganhar na justiça esses processos contribuiu para que tenhamos agora um plantel delapidado e privado dos seus melhores elementos.

Acicatou directa ou indirectamente as claques contra os futebolistas.

Foi pouco incisivo a condenar o inacreditável ataque perpetrado em Alcochete. Chato...

Várias vezes desancou em público no plantel, em vez de o fazer olhos nos olhos no balneário.

Reiteradamente desestabilizou o grupo de trabalho em vésperas de jogos decisivos, numa altura em que se lutava pelo segundo lugar no campeonato e pela conquista da Taça de Portugal.

Usou e abusou de publicações descabidas e contraproducentes no Facebook.

Enredou-se numa postura provocatória ‘contra tudo e contra todos’, isolando o Sporting.

Por tudo isto, acredito que a melhor solução passa pela destituição da actual direção, pela convocação de novo acto eleitoral e pela eleição de novos corpos sociais.

Rejeito esta liderança de estilo autista, autoritário, déspota, divisionista, egocêntrico e trauliteiro, da mesma forma que rejeito regressos nocivos ao passado.

Pela enésima vez reitero o apelo de que apareça uma terceira via, que rompa definitivamente com (c)roquettismos e brunismos, e que mostre à nação leonina que há outras alternativas no imenso universo leonino de três milhões e meio de adeptos!

Voz aos sócios!

Nuno M Almeida