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Sangue LEONINO

quarta-feira, maio 18, 2005

CONSIDERAÇÕES



Apesar de não estar satisfeito, custou-me menos perder esta final, o que aconteceu de forma limpa e honesta, com uma arbitragem EXEMPLAR, do que a corrida pela conquista da Superliga nas condições que todos sabemos.

Depois de uma primeira parte exemplar, onde dominámos claramente a partida, com passes perfeitos, desmarcações correctas, posicionamento excelente, espírito de luta e fibra, tudo se desmoronou, mesmo após a vantagem que nos foi dada pelo golo magistral de Rogério.

Aliás, pergunto:

Onde ficaram todos esses atributos e o futebol de alta qualidade patenteado nos primeiros 45 minutos? No balneário? Por quê? Qual o papel do treinador (ou a falta dele) nesse fenómeno?

É certo que defrontámos uma equipa fria, racional, ainda muito fresca (a temporada futebolística vai no início na Rússia), muito bem orientada, com dois brasileiros de grande calibre, mas o desnorte que se seguiu ao golo do empate é incompreensível.

Não percebo como oferecemos o meio-campo e como os nossos jogadores mais experientes (Barbosa, Sá Pinto, Beto e Rochemback) não tiveram mão na equipa e no desenrolar do jogo. Aliás, agora seria fácil entrar em considerações sobre as opções tácticas de Peseiro, nomeadamente as substituições feitas e não ter refrescado as pedras do meio-campo, mas não o vou fazer.

Tirando alguma responsabilidade no primeiro golo, não vou culpar minimamente Ricardo, nem a defesa. Para mim, o sector do meio-campo e o ataque (Liedson, viram-no?) foram os grandes responsáveis por não estancar a avalanche russa, que explorou superiormente a clareira que lhe foi oferecida. Deixem-se de críticas ao nosso guarda-redes, porque não fazem qualquer sentido...

Para a história fica a nossa presença numa final da UEFA no nosso magnífico estádio!

Só mais uma nota:

Temos que mudar mentalidades. O nosso público não deve apoiar e puxar pela equipa apenas quando ela está em vantagem, mas sobretudo quando as coisas estão a correr mal. Como sempre acontece, a equipa é que puxa pelo público, e isso não pode voltar a acontecer. Os nosso craques estavam desgastados, animicamente de rastos e o público, a partir de certo momento, não cumpriu o seu papel.

Quanto ao resto, tudo correu bem!

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