A opinião de um notável Portista
Decorrente do "calor" e vivacidade com que se tem debatido a possível venda de património não desportivo do Sporting Clube de Portugal, tomei a liberdade de pedir a opinião sobre esse mesmo tema ao Dr. Rui Moreira, conhecido adepto portista, porque creio ser interessante ter a visão de quem analisa sem a mesma paixão de um adepto leonino, mas também de alguém com evidentes provas dadas enquanto economista.
Desde já agradeço ao Dr. Rui Moreira o modo célere, disponível e simpático como respondeu ao meu pedido.
Aqui vai:
Confesso-lhe que não tenho uma opinião definitiva sobre o assunto.
Que teria provavelmente se se tratasse do meu clube porque tenho acesso a mais dados como calcula...
Mas, vamos por partes:
A venda de património é um acto único, irrepetível. Resulta numa transformação de activos, numa mais valia certamente neste caso, que melhora os rácios de liquidez. Mas, a verdade é que representa também um sacrifício nas receitas, Resta saber quanto desse património está já onerado ou hipotecado e qual o saldo real em termos de liquidez, se a redução de receitas é compensada por uma redução nos custos de financiamento.
Por tudo isso, parece-me que devem ser ouvidos os argumentos favoráveis e desfavoráveis. Que a administração deve fazer uma apresentação lúcida dos dois cenários.
Se a Assembleia Geral optar por vender os "anéis", é indispensável que haja um projecto de longo prazo que estabilize as finanças do clube mas também a questão económica.
O SCP não pode deixar de fazer mais em termos de utilização da sua marca. A criação de serviços conexos é um método, a emissão de um cartão semelhante ao que o SLB fez parece-me uma boa política.
Depois, há a questão das modalidades amadoras, uma dor de cabeça, sabe?
Porque nem são amadoras, nem equilibram as contas, mas há muitos associados que estão agarrados a elas.
Não sei se o ajudei ou se compliquei...
Ainda assim, é esta a minha opinião sincera!
Leonino
Desde já agradeço ao Dr. Rui Moreira o modo célere, disponível e simpático como respondeu ao meu pedido.
Aqui vai:
Confesso-lhe que não tenho uma opinião definitiva sobre o assunto.
Que teria provavelmente se se tratasse do meu clube porque tenho acesso a mais dados como calcula...
Mas, vamos por partes:
A venda de património é um acto único, irrepetível. Resulta numa transformação de activos, numa mais valia certamente neste caso, que melhora os rácios de liquidez. Mas, a verdade é que representa também um sacrifício nas receitas, Resta saber quanto desse património está já onerado ou hipotecado e qual o saldo real em termos de liquidez, se a redução de receitas é compensada por uma redução nos custos de financiamento.
Por tudo isso, parece-me que devem ser ouvidos os argumentos favoráveis e desfavoráveis. Que a administração deve fazer uma apresentação lúcida dos dois cenários.
Se a Assembleia Geral optar por vender os "anéis", é indispensável que haja um projecto de longo prazo que estabilize as finanças do clube mas também a questão económica.
O SCP não pode deixar de fazer mais em termos de utilização da sua marca. A criação de serviços conexos é um método, a emissão de um cartão semelhante ao que o SLB fez parece-me uma boa política.
Depois, há a questão das modalidades amadoras, uma dor de cabeça, sabe?
Porque nem são amadoras, nem equilibram as contas, mas há muitos associados que estão agarrados a elas.
Não sei se o ajudei ou se compliquei...
Ainda assim, é esta a minha opinião sincera!
Leonino
Sangue LEONINO
0 comentários:
Enviar um comentário
Sangue LEONINO
<< Home