Amanhã há AG!

Gestão desportiva: passámos de estar à beira do abismo para o sucesso que há quase duas décadas ansiávamos. Factor-chave: Rúben Amorim. Mas também quem nele apostou, contra tudo e contra todos. Eu incluído.

Gestão económico-financeira: situação frágil que poderá potenciar o apelo por um investidor “sebastiânico”, a quem se ofereça a maioria do capital da SAD numa bandeja dourada. Sou contra, e sempre serei, continuando a defender o modelo da Bundesliga, 50+1, onde os clubes não podem perder a maioria do capital das sociedades que gerem o seu futebol. Com pouquíssimas exceções, mas devidamente fundamentadas (Leverkusen, Wolfsburgo e Hoffenheim).

Gestão da comunicação: não tendo Varandas nascido com talento para esta vertente, uma vez mais o factor-chave tem sido Amorim, o seguro de vida do actual presidente.

Ecletismo: vivemos um dos melhores períodos da nossa história. Indubitavelmente. Com uma coleção impressionante de títulos nacionais e internacionais.

Posto isto, que amanhã se vote bem, e sempre em prol dos supremos interesses do Sporting Clube de Portugal. Sem saudosismos do croquetismo das elites medíocres, mas também sem amarras a passados recentes de presidentes destituídos.