BALNEÁRIO PERDIDO
Excertos de um artigo publicado hoje no jornal RECORD:
A manifestação de desagrado de Douala, após a substituição no jogo com o Nacional, e a indisponibilidade de Polga para defrontar o conjunto madeirense vieram comprovar que o frágil equilíbrio do balneário leonino se desmoronou às primeiras adversidades sérias. A "saudável" convivência entre os grupos dominantes, suportada, ao longo da temporada, pelos triunfos, não resistiu ao afastamento definitivo da luta pelo título e à derrota na final da Taça UEFA.
(...)
O técnico teve mesmo de "engolir alguns sapos", quando tentou desmentir um eventual pedido de desculpas a Tinga, após substituí-lo, à segunda jornada, em Setúbal; ou quando, simplesmente, relevou a ofensa de que foi alvo, no Estádio do Dragão, por parte de Rochemback, quando decidiu retirar de campo o médio brasileiro.
(...)
Na tentativa de gerar consensos em torno do objectivo comum, vencer, Peseiro contou sempre com um aliado de peso: Pedro Barbosa. O capitão, reserva moral da equipa, funcionou como um "bombeiro", acorrendo a todos os fogos, que frequentemente deflagravam no seio do grupo.
(...)
Depois de falhar todos os objectivos a que se propunha e de, aparentemente, perder o controlo do balneário, o treinador leonino encontra-se numa situação delicada. Pois, a continuar em Alvalade – garantia avançada há uma semana por Dias da Cunha –, Peseiro vai ter de conviver com os mesmos jogadores, com a mesma estrutura, com os mesmos frágeis equilíbrios que teve de gerir durante esta temporada.
(...)
Quatro casos
POLGA.
Convocado para o encontro da última jornada, o campeão do Mundo terá feito sentir a José Peseiro que – depois de preterido na final da Taça UEFA – não tinha condições psicológicas para defrontar o Nacional. O teor da conversa entre ambos ainda não é conhecido, mas a verdade é que o técnico dos leões fez a vontade a Polga e foi obrigado a encontrar um central de recurso (Miguel Garcia), com os resultados que são conhecidos.
DOUALA.
Última jornada da SuperLiga 2004/05. Estádio José Alvalade. O Sporting perde, por 0-3, com o Nacional. Aos 27 minutos, José Peseiro tenta inverter o rumo dos acontecimentos, retira o camaronês e lança no jogo Pedro Barbosa. Douala não entende a substituição e, ao regressar ao banco de suplentes, ignora o cumprimento do treinador, virando-lhe a cara e passando por ele sem lhe dirigir a palavra.
ROCHEMBACK.
Estádio do Dragão, 72 minutos, o treinador do Sporting decide substituir Rochemback por Carlos Martins. O médio brasileiro não se conteve e, de forma visível, mandou Peseiro "tomar no c...". O episódio fez correr muita tinta, Rochemback conversou com Peseiro e tudo se resolveu com a aplicação de uma multa ao internacional canarinho. No entanto, a imagem que passou foi de uma excessiva "liberdade de expressão" no seio do grupo.
TINGA.
Revelou à imprensa brasileira uma conversa mantida com José Peseiro, após o final do V. Setúbal-Sporting, da segunda jornada da SuperLiga, na qual o técnico leonino justificava, ao jeito de pedido de desculpas, a sua substituição. O técnico não gostou que a conversa entre ambos surgisse reproduzida nos jornais portugueses e, quando tentou desmentir o conteúdo da notícia, foi pouco convincente, ficando a ideia de que o diálogo realmente tivera aqueles contornos.
Este artigo de opinião reflecte bem a onda de indisciplina que grassa no balneário do nosso SPORTING, onde o técnico não tem pulso.
Mas ainda alguém acredita que José Peseiro tem condições para permanecer em Alvalade?
Eu não! Aliás, nem ele nem alguns jogadores referenciados neste artigo.
E já agora acrescento: Hugo Viana ao ver que ia ser substituído no Braga-Sporting, virou-se para o colega que estava mais perto, abanou a cabeça e disse "o gajo é mesmo parvo", referindo-se a José Peseiro. Isto foi perfeitamente perceptível através da televisão.
Perante tudo isto que decide a administração do nosso clube?
A manifestação de desagrado de Douala, após a substituição no jogo com o Nacional, e a indisponibilidade de Polga para defrontar o conjunto madeirense vieram comprovar que o frágil equilíbrio do balneário leonino se desmoronou às primeiras adversidades sérias. A "saudável" convivência entre os grupos dominantes, suportada, ao longo da temporada, pelos triunfos, não resistiu ao afastamento definitivo da luta pelo título e à derrota na final da Taça UEFA.
(...)
O técnico teve mesmo de "engolir alguns sapos", quando tentou desmentir um eventual pedido de desculpas a Tinga, após substituí-lo, à segunda jornada, em Setúbal; ou quando, simplesmente, relevou a ofensa de que foi alvo, no Estádio do Dragão, por parte de Rochemback, quando decidiu retirar de campo o médio brasileiro.
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Na tentativa de gerar consensos em torno do objectivo comum, vencer, Peseiro contou sempre com um aliado de peso: Pedro Barbosa. O capitão, reserva moral da equipa, funcionou como um "bombeiro", acorrendo a todos os fogos, que frequentemente deflagravam no seio do grupo.
(...)
Depois de falhar todos os objectivos a que se propunha e de, aparentemente, perder o controlo do balneário, o treinador leonino encontra-se numa situação delicada. Pois, a continuar em Alvalade – garantia avançada há uma semana por Dias da Cunha –, Peseiro vai ter de conviver com os mesmos jogadores, com a mesma estrutura, com os mesmos frágeis equilíbrios que teve de gerir durante esta temporada.
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Quatro casos
POLGA.
Convocado para o encontro da última jornada, o campeão do Mundo terá feito sentir a José Peseiro que – depois de preterido na final da Taça UEFA – não tinha condições psicológicas para defrontar o Nacional. O teor da conversa entre ambos ainda não é conhecido, mas a verdade é que o técnico dos leões fez a vontade a Polga e foi obrigado a encontrar um central de recurso (Miguel Garcia), com os resultados que são conhecidos.
DOUALA.
Última jornada da SuperLiga 2004/05. Estádio José Alvalade. O Sporting perde, por 0-3, com o Nacional. Aos 27 minutos, José Peseiro tenta inverter o rumo dos acontecimentos, retira o camaronês e lança no jogo Pedro Barbosa. Douala não entende a substituição e, ao regressar ao banco de suplentes, ignora o cumprimento do treinador, virando-lhe a cara e passando por ele sem lhe dirigir a palavra.
ROCHEMBACK.
Estádio do Dragão, 72 minutos, o treinador do Sporting decide substituir Rochemback por Carlos Martins. O médio brasileiro não se conteve e, de forma visível, mandou Peseiro "tomar no c...". O episódio fez correr muita tinta, Rochemback conversou com Peseiro e tudo se resolveu com a aplicação de uma multa ao internacional canarinho. No entanto, a imagem que passou foi de uma excessiva "liberdade de expressão" no seio do grupo.
TINGA.
Revelou à imprensa brasileira uma conversa mantida com José Peseiro, após o final do V. Setúbal-Sporting, da segunda jornada da SuperLiga, na qual o técnico leonino justificava, ao jeito de pedido de desculpas, a sua substituição. O técnico não gostou que a conversa entre ambos surgisse reproduzida nos jornais portugueses e, quando tentou desmentir o conteúdo da notícia, foi pouco convincente, ficando a ideia de que o diálogo realmente tivera aqueles contornos.
Este artigo de opinião reflecte bem a onda de indisciplina que grassa no balneário do nosso SPORTING, onde o técnico não tem pulso.
Mas ainda alguém acredita que José Peseiro tem condições para permanecer em Alvalade?
Eu não! Aliás, nem ele nem alguns jogadores referenciados neste artigo.
E já agora acrescento: Hugo Viana ao ver que ia ser substituído no Braga-Sporting, virou-se para o colega que estava mais perto, abanou a cabeça e disse "o gajo é mesmo parvo", referindo-se a José Peseiro. Isto foi perfeitamente perceptível através da televisão.
Perante tudo isto que decide a administração do nosso clube?
Sangue LEONINO
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