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Sangue LEONINO

sexta-feira, outubro 10, 2008

Entrevistas de Soares Franco

O presidente Filipe Soares Franco aborda hoje a vida do Sporting Clube de Portugal em três entrevistas a jornais nacionais.
Vamos fazer uma resenha dos temas que nos parecem mais importantes e que suscitam mais controvérsia entre a família sportinguista.

A sua recandidatura não é tabu e a sua decisão deverá ser anunciada no primeiro trimestre de 2009, espaço temporal em que acontecerá o tão desejado congresso.
Segundo ele a avaliação dos adeptos pode ser bastante positiva quanto ás promessas eleitorais cumpridas quase integralmente, com o grande senão do pavilhão novo.
Contudo assume integralmente as culpas de não conseguir cativar a massa adepta e o rotundo fracasso da campanha de angariação de sócios e do decréscimo de vendas das gameboxs e das assistências.

Se concorrer vai tentar comunicar melhor e fazer passar melhor a sua mensagem talvez através de campanhas televisivas. Tentar trazer a família sportinguista ao estádio, contudo espera que os sportinguistas percebam que têm de ser mais militantes e aderir mais para serem melhores e maiores.

Considera que o divórcio existente entre o clube e a os adeptos não se deve a factores desportivos mas meramente a uma falta de empatia com este projecto e com estes dirigentes.
Faz uma avaliação negativa do seu desempenho e considera um fracasso não conseguir implementar um militantismo maior no clube.
Para haver mais militantismo seria necessário apresentar um futebol mais atractivo mas no imediato existem limitações orçamentais que obstam a tal pretensão.

Quanto ao preço dos bilhetes não os considera muito caros em comparação com os outros grandes e acha que o preço da gamebox é bastante competitivo.
Discorda em absoluto dos horários dos jogos do Sporting mas está vinculado aos direitos televisivos da Liga.
No que ao canal de TV diz respeito é um assunto em aberto, mas que não terá um desfecho a curto prazo.

Quanto ao futuro do Sporting considera que se deve fazer um debate entre a opção de modalidades amadoras ou profissionais. Lançando o tema na base do futebol como modalidade nobre ter de suportar os prejuízos inerentes a essas modalidades.
Considera que o clube só será viável quando atingir um passivo na ordem de 120/130 milhões de euros, pois de outro modo os encargos com juros serão insuportáveis.
Uma novidade é a possibilidade de auscultação dos sócios do Sporting através de referendos a realizar nos núcleos.

No que toca á oposição transcrevo na íntegra as suas palavras: “Nunca tive da parte de nenhum membro que seja face visível da oposição a apresentação de um projecto de alternativa. Corro o risco de ser injusto. Mas acredito que se o Sporting não tivesse tomado as medidas que tomou há três anos, hoje, face à realidade actual do mundo, podia estar em riscos de estar numa situação muito parecida à que esteve o Boavista, o incumprimento total das suas obrigações.”

Já no que ao futebol diz respeito reitera a sua ideia de que Paulo Bento é um óptimo gestor e continua a confiar no êxito desportivo. Mesmo não ficando no Sporting futuramente gostaria de continuar a ver Paulo Bento á frente da equipa de futebol.
Não concebe assobios aos 15/20 minutos de jogo e gostaria que os adeptos se pronunciassem no final dos jogos.
Na perspectiva de presidente do clube e não de mero adepto não consegue analisar com isenção o futebol praticado pela equipa.

Quanto aos casos Moutinho e Vukcevic diz que não interfere nesses assuntos, sendo que são competências do treinador e director desportivo.
Contudo acrescenta que os contratos são para se cumprirem e que as duas partes estão obrigadas a determinadas premissas.
Já no caso Stoi afirma que o jogador não se integrou bem no grupo de trabalho e assume que foi uma contratação falhada. Foram dadas todas as oportunidades ao jogador para resolver o seu futuro e este não aproveitou como tal foi novamente reintegrado.
Neste seguimento deixou bem vincado que acredita bastante em Rui Patrício.

Para finalizar falou do sistema vigente que não funciona correctamente e que precisa de ser alterado e da criação prioritária de um Tribunal arbitral do desporto.
De como o Sporting foi o único clube que avançou com um projecto para modificar o regulamento disciplinar e de como uma maioria vetou liminarmente esse projecto inovador.


Espero ter conseguido abordar os assuntos mais interessantes das várias entrevistas, contudo posso não ter colocado o enfoque em algum assunto que considerem importante e como tal tenho de pedir humildes desculpas por tal facto.
Assim num espaço que se quer aberto e de debate não se acanhem e lancem para a discussão outros temas que achem importantes.




Verde CDV
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