Não gosto de apelos a salvadores da pátria
Estou fartinho de Bruno Carvalho, dos seus actos imponderados e da trupe de fiéis acólitos generosamente remunerados que ainda o apoiam no conselho directivo.
Mas também não gosto de salvadores da pátria, de homens providenciais ou de vagas de fundo. Nada mesmo!
Numa nação de três milhões e meio, com tantos sportinguistas de qualidade, acabamos sempre por caír nesta tentação de lançar gritos desesperados e de resumir a salvação a um único homem.
Mas porquê Rogério Alves? Porque esteve na lista de Godinho Lopes? Porque foi advogado de Paulo Pereira Cristovão? Ou de Álvaro Sobrinho? Ou porque é um homem próximo de José Maria Ricciardi?
Sei que haverá aplausos vindos da Maçonaria, também da Opus Dei e até de algumas corporações, mas reitero: num possível cenário pós-Carvalho é este o perfil que desejamos ou que necessitamos? Um homem de falinhas mansas que consegue estar bem com Deus e com o diabo? Um homem que ao longo do tempo de (c)roquettismo conseguiu sempre passar pelo intervalo da chuva?
Será que não conseguimos mesmo aprender nada com os erros do passado e volta e meia lá estamos nós a cometer os disparates do costume?
Abramos os olhos e saibamos ver quem está por trás do pano a orquestrar este apelo e a lançar o nome de Alves, o tal que como Sousa Cintra diz, “deve ser presidente do Sporting porque fala muito bem”.
Nuno M Almeida
Sangue LEONINO
10 comentários:
At 21/5/18 10:46, Anónimo said…
Eu não tenho nada contra vagas de fundo.
Só não percebo é esta vaga de fundo pelo Rogério Alves que, apesar de ser um excelente profissional na área dele, não percebe um chicote de bola.
Além disso, já se percebeu que com ele o Sporting não terá paz social. Não é que ele tenha feito alguma coisa por isso, mas haverá sempre o rótulo (um pouco injusto) de ter estado na oposição à actual direcção. E ontem, no Jamor, deu para perceber que ainda há muitos apoiants de BdC.
O Sporting precisa de sangue novo, gente nova, com ideias novas e capaz de tornar o Sporting num clube respirável outra vez.
Soluções antigas, não obrigado!
At 21/5/18 10:47, Nuno M. Almeida said…
Exatamente! Sangue novo, caras novas!
At 21/5/18 11:42, Anónimo said…
Sim, sangue novo, mas o BdC não era (é) sangue novo?
Está-se agora a ver no que deu o sangue novo sem consistência...
At 21/5/18 12:05, Anónimo said…
O que me irrita mais com os sportinguistas é alinharem na propaganda do presidente e continuam a dizer que são 3,5 milhões. Não são nem metade! Caiam na realidade!
Enquanto não o fizerem e acharem-se maiores do que são irão sofrer até cairem na real!
Andam nisto há dezenas de anos!
At 21/5/18 12:09, Nuno M. Almeida said…
Isso, de facto, agora é o mais importante. Contestar se somos 3, 4 ou 400 milhões...
At 21/5/18 12:16, Anónimo said…
"At 21/5/18 12:05, Anonymous Anónimo said…
O que me irrita mais com os sportinguistas é alinharem na propaganda do presidente e continuam a dizer que são 3,5 milhões. Não são nem metade! Caiam na realidade!"
Irrita-te porquê? Será mentira? Tens provas que nem metade são?
Se calhar já estás de acordo, quando os vermelhuscos dizem que são 6 milhões e isto há mais de 20 anos que o afirmam, como se durante todo esse tempo, nenhum tivesse morrido!
At 21/5/18 14:32, Anónimo said…
Nuno, nunca a Opus Dei e a Maçonaria tiveram tanta implantação como têm agora. Tirando o doido do presidente, creio que não há ali ninguém que não pertença a uma seita.
At 21/5/18 14:44, Anónimo said…
Porquê Rogério Alves?
Digamos que o Ricciardi o vê como um... 'facilitador'. Não é dificil adivinhar quais seriam as prioridades se deitasse a mão ao clube.
At 21/5/18 17:04, Nuno M. Almeida said…
Imaginar Carvalho com um avental maçónico é verdadeiramente assustador :-)
At 21/5/18 19:02, Anónimo said…
Carvalho, como disse, é o único sem seita. Mas podemos, por exemplo, imaginar o Carlos Vieira com as pulseiras de auto-mutilação da Opus Dei em períodos de abstinência sexual de 3 meses...
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