E agora?

Será que Patrício teria pedido a rescisão se a sua saída para o Wolverhampton não tivesse sido abortada por Bruno Carvalho?

E será que, se Patrício, capitão e símbolo do plantel, não tivesse dado este passo, Podence - e quem mais se seguir - teriam tido coragem para também rescindir? 

Claro que há aqui mãozinha da Holdimo e da Gestifute, não sejamos ingénuos, para forçarem a queda do que resta deste conselho directivo.

Começa é a não haver argumentos para que Carvalho permaneça em funções. Sempre aqui referi que objetivamente, e mesmo nunca tendo votado nele nem sido apreciador do seu estilo, não via motivos concretos para ele sair. A menos que se se provasse o seu envolvimento nas agressões, o envolvimento do clube em actos de corrupção ou houvesse debandada de jogadores.

Independentemente de tudo isso, e não tendo formação em Medicina o que sei é que quando há uma hemorragia, esta tem que ser rapidamente estancada... antes que gangrene!

Quo vadis, Sporting?

Nuno M Almeida