Um plantel (quase) equilibrado
Critico quando acho que devo criticar. Elogio quando tal para mim faz sentido.
Ao contrário do desastre de há ano, nesta temporada parece ter havido um pouco mais de critério e de rigor nas escolhas para o reforço do plantel.
Ao contrário de Fernandos, Jesés e Bolasies, esta época houve maior lógica na contratação de reforços. Adan, Pedro Porro, Feddal, Pedro Gonçalves, Antunes, Nuno Santos, Tabata, Palhinha e João Mário, sobretudo este, parecem-me evidentes mais-valias para uma temporada onde se exige, no mínimo, o terceiro lugar.
Há várias opções para vários sectores, há belíssimos jovens a despontar - Nuno Mendes é um diamante em estado bruto - haja agora competência e sagacidade da parte de Rúben Amorim na gestão de todos estes recursos. Para os potenciar e para os pôr a ganhar jogos.
Qual é então a lacuna? Obviamente o sector atacante.
Sporar, Luiz Phellype e Tiago Tomás - puto que promete muito! - são curtos, sobretudo a nível de qualidade para um clube com a ambição do Sporting.
Não sei se Slimani ou Paulinho ainda virão, mas seriam sem dúvida reforços de peso para o ataque. No caso do segundo apenas torço o nariz a rechearmos uma vez mais os cofres de António Salvador. Qualquer um dos dois encaixaria na perfeição na equipa e ajudaria Tiago Tomás a crescer. Sobretudo Slimani.
Veremos então se será possível a chegada do desejado atacante. Se tal não acontecer, na minha opinião ficaremos obviamente com um plantel desequilibrado.
Nota: vender Wendel ao Zenit por 20 milhões, enquanto Alex Telles foi contratado pelo Manchester United ao Porto por 14 milhões, é digno de registo. Não sei como se conseguiu, mas sim senhor, tiro o chapéu a esta venda!
Sangue LEONINO
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