Ser Sporting!
Todos os adeptos de todos os clubes seguramente o dirão, e para si reclamarão o título de melhores adeptos do mundo. Até porque a paixão por um clube não é propriamente ditada por princípios de racionalidade ou objectividade.
Mas ser do Sporting é ser diferente. Muito diferente. Porque somos singulares e temos um ADN de adeptos verdadeiramente incomparável. Único no mundo.
Nascemos Sporting, morremos Sporting. E por mais atribulações que soframos - enquanto adeptos e sócios leoninos - a nossa convicção, militância e paixão permanecem inalteradas. Sagradas. Intocáveis.
Ser Sporting é ter capacidade de sofrimento e de resistência a momentos terríveis, a insuportáveis jejuns de títulos desportivos, mas em paralelo continuar a dizer “presente”, abdicando de deitar a toalha ao chão. Jamais virando as costas ao Sporting.
Seja nas bancadas do estádio ou do pavilhão, seja no momento de votar e escolher quem queremos que nos dirija, nós estamos sempre lá. Ganhando ou perdendo.
Costumo dizer com redobrado orgulho que adoraria ver a resiliência dos adeptos dos nossos principais rivais ser verdadeiramente testada. Reiteradamente pergunto: quantos aguentariam tantos anos sem serem campeões? Quantos não desistiriam ao fim vários revezes? Quantos suportariam estoicamente as provocações jocosas dos adeptos rivais? Poucos, acrescento eu.
Mas o Sportinguista não. Pelo contrário. É que ao longo da nossa brilhante e centenária história temos deixado bem vincado, que quanto mais testados nos nossos limites somos, mais nos sentimos envolvidos e embrenhados na nossa militância. Mais resistimos.
Porque o Sporting é mais que um hobbie, uma paixoneta ou uma paixão. O Sporting é uma religião, em relação à qual temos uma fé inquebrantável. Sem dogmas, dúvidas, condicionalismos ou hesitações.
Ser do Sporting é vibrar com a época dourada dos Cinco Violinos. Com o célebre cantinho do Morais. Relembrar os golos de Manuel Fernandes, Yazalde ou Jordão. As monumentais defesas de Vitor Damas. A tarde dos míticos e eternos 7-1.
Ser do Sporting é evocar os feitos de Carlos Lopes, Fernando Mamede, Francis Obikwelu ou Naide Gomes.
Recordar com emoção o talento de Joaquim Agostinho na sua bicicleta. A magia de Livramento nos ringues de hóquei, as várias gerações de grandes equipas de andebol, basquetebol ou voleibol.
Ser do Sporting não é para todos. Apenas para os mais valentes e resilientes.
Ser do Sporting, é ser diferente, passando esta paixão de geração em geração.
Somos Sporting, porque não é do Sporting quem quer, mas apenas quem pode!
Sangue LEONINO
3 comentários:
At 2/3/21 16:10, Tavares said…
Bravo! É isto mesmo!
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
At 2/3/21 17:46, Anónimo said…
Vamos embora rumo ao título
Nuno Porfírio
At 3/3/21 12:50, leão atento said…
Palavras sabias, só tenho pena que alguns infelizmente não pensem assim, mas enfim, Sporting sempre até morrer.
Paz eterna á nossa querida Maria José Valerio, que descanse paz-.
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Sangue LEONINO
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