A Liga dos Campeões do costume…

Quando até um órgão de comunicação social afecto ao Benfica escreve isto…

Nada disto iliba de responsabilidades quem dirige o clube, até porque temos um presidente que delapidou o plantel (Palhinha, Matheus Nunes, Tabata…) e um treinador que, embora com um futuro brilhante, persiste na sua teimosia táctica, abdicando também de pontas-de-lança, mas a verdade é que ontem a lei do mais forte - e não me refiro apenas a questões de futebol jogado - voltou a imperar.

Varandas, enquanto responsável máximo da SAD, será também o principal responsável pela política desportiva, para o bem e para o mal, e o péssimo planeamento desportivo e construção do plantel, deverão, antes de mais, ser assacados ao líder máximo.

Mas também Rúben Amorim, seguro de vida do presidente, e a quem agradeço o fim do jejum de títulos, tem que rever muita coisa. Ao contrário de Sérgio Conceição, que todos os anos se reinventa e faz omeletes novas cada vez que lhe vendem os melhores jogadores, mostrando uma grande flexibilidade táctica e estratégica, Amorim tem-se mostrado demasiado fiel ao seu sistema, numa rigidez que não faz sentido, sobretudo quando lhe tiram os melhores elementos do plantel.

Espero sinceramente que se arrepie caminho, que se aproveite a pausa do mundial para inflectir uma série de coisas que têm levado a demasiados equívocos, e que, com uma época quase perdida em Novembro (!), se comece já a preparar convenientemente 2023/24.