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Sangue LEONINO

terça-feira, janeiro 28, 2020

Contra a violência

É sabido que quem dirige o futebol português e quem tutela o desporto a nível governativo se costumam pautar por muita retórica e pouca eficácia na ação.

No entanto, ouvi recentemente falar de uma possível criação de um cartão de adepto, visando combater a crescente violência nos estádios.

Em Itália tal foi implementado há muitos anos, com um coro de críticas por parte das claques, mas a verdade é que a “tessera del tifoso” foi mesmo adoptada, conseguindo a Federação Italiana de Futebol e o governo levarem a cabo tal empreitada.

Esse cartão consiste basicamente em registar no Ministério da Administração Interna e no Gabinete de Observação da Violência os dados pessoais de cada adepto, transmissão essa feita através dos respetivos clubes. A sua emissão tem um valor simbólico, pelo que o adepto apenas necessita de registar o seu nome e a sua morada, e obviamente ter cadastro limpo.

Por exemplo, em jogos fora só se vendem actualmente bilhetes a adeptos que detenham esse cartão. É uma forma de controlar quem e quando entra em determinado estádio.

Há poucos anos presenciei ao vivo um Fiorentina-Atalanta, e aquando da compra do bilhete tive que facultar uma série de dados pessoais que em Portugal nunca me foram exigidos.

E tenho também desde essa altura um cartão de adepto de um determinado clube italiano - sendo portanto também abrangível e aplicável a adeptos estrangeiros - para que sempre que quiser assistir ao vivo a jogos em Itália, o possa fazer sem qualquer impedimento.

Retorno da adopção desta medida em Itália: redução drástica da violência nos estádios, interdição de acesso a personagens menos recomendáveis e regresso das famílias aos estádios.
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