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Sangue LEONINO

terça-feira, outubro 24, 2006

Ainda o jogo de Domingo

Não costumo justificar os maus resultados com sorte ou azar nem crucificar individualmente um jogador. Mas desta vez foi mesmo azar. O azar do Sporting começou à muitos anos, quando foi buscar Ricardo ao Boavista. Ao longo destes anos nunca foi decisivo para as nossas vitórias, mas tem sido em muitas derrotas. Eu já não o consigo defender mais.

A chave do jogo está precisamente no momento em que ele oferece o golo ao Quaresma. Estando a 2ª parte a começar e em vantagem, não houve tempo para jogar por cima do adversário, explorando o possível adiantamento deste. Essa é a forma como o Sporting mais se sente à vontade e a que normalmente nos rende mais golos. Quando precisamos de procurar o resultado (Paços/Bayern/Porto), jogando sem extremos e sem elementos que desequilibrem, o nosso futebol é previsível e fácil de anular. Não batam nos avançados porque sem bola nos pés ou na cabeça é impossível marcar golos. Paulo Bento, para mim, insiste em “não-soluções”:

- Nani está em muito má forma à muitos jogos, que só os golos conseguiam disfarçar.

- Custódio funciona como um elemento a menos. A actuação resume-se a acções defensivas, e nas poucas vezes que recupera a bola entrega-a a 5, 10 metros. Não faz um lançamento longo. Quando a equipa ataca não passa a linha do meio -campo. È mais um defesa central adiantado do que um trinco moderno. Eu acho que ele sabe mais do que isto. Se ele jogasse desse modo para prevenir as subidas de laterais ofensivos, ainda se percebia. Só que estes só sobem para o autocarro e quando são convocados…

- A solução Yanick atrás dos avançados (como jogou na segunda parte) é o espelho da solução anterior na linha da frente: a bola raramente lhe passa pelos pés e quando passa nada de especial resulta. Ele, afinal, não é um playmaker. Com os 2 vértices do tão falado losango assim tão rombos o meio campo é uma auto-estrada sem limite de velocidade para os adversários. Os avançados ficam numa espécie de colete de forças e dói vê-los vir procurar a bola ás linhas, de onde é difícil marcar golos, ou a receber bolas bombeadas do meio campo. Foi assim a nossa 2ª parte.

- Insistir no Moutinho do lado esquerdo é uma bênção que os nossos adversários nos agradecem. Não que ele jogue mal (pelos visto é coisa que não sabe) mas joga muito melhor à direita ou ao centro. Acho que até os invisuais que vão ao estádio já fazem este comentário entre eles…

Para terminar o que já vai longo digo que continuo a acreditar na equipa, no seu técnico e nos nossos dirigentes. Domingo também deixamos claro que não precisamos de gastar tanto como os outros para pelo menos lhes sermos equivalentes. Acham que a politica do custo zero não presta: se calhar preferiam ter dados quase 4 milhões pelo Kikin e outros que tais. Paulo Bento não é o Mourinho nem o Soares Franco o Abramovich. O Mourinho não o queria no Sporting. Do Abramovich só o dinheiro. O nosso presidente não comprou o clube. Já era sportinguista antes de ser presidente e continuará a ser quando de lá sair.

Verdão

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