A noite das infantilidades
AS Roma, 2 - Sporting, 1
Não quero ser demasiado intolerante para com os nossos jogadores, mas esta noite perdemos uma oportunidade histórica de quebrar o enguiço de não vencermos em terras transalpinas. E não o conseguimos porque - quiçá devido à proximidade face ao Vaticano - fomos uma vez mais uns verdadeiros anjinhos!
Não é possível perante uma AS Roma que neste momento não assusta - ainda por cima desfalcada muito cedo de Totti - cometer falhas infantis como aquelas que cometemos nos lances que originaram os golos romanos.
Sofremos o primeiro de forma demasiado consentida, até conseguimos chegar ao empate numa altura ideal, ou seja, logo a seguir, mas mesmo com uma arbitragem tendenciosa - como se viu na grande penalidade inexistente - poderíamos ter conseguido algo mais, porque o sector defensivo local não mostrava grande consistência.
Em vez disso, rendilhámos demasiado o nosso jogo, nunca fomos objectivos e quando se deu a desconcentração de Abel, que não deveria ter facilitado tanto, nasceu o golo que ditou a nossa derrota. Repito, nestes grandes palcos europeus não há espaço para infantilidades e frente a adversários claramente acima daquilo que internamente estamos habituados a defrontar, isso é pura e simplesmente fatal. Joga-se num grau de exigência muito superior.
Acabo assim como comecei: espero não estar a ser demasiado intolerante para com a nossa equipa, porque se calhar quando um defesa como Polga não pode jogar por lesão, e quando nos vemos na necessidade de acabar um jogo em Roma com Celsinho, Purovic, Paredes e Djaló na equipa, talvez seja difícil pedir mais...
Leonino
Sangue LEONINO
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