Contornar a deliberação dos sócios
Não sei qual vai ser o desfecho deste acto eleitoral, e até pode dar-se o caso de saír vencedor do mesmo o candidato Filipe Soares Franco.
No entanto, há algo que me deixa inquieto: como nas vésperas da última A.G. aqui escrevi, por vários motivos apresentados - enquanto associado leonino - subscrevia a alienação de património não desportivo. No entanto, foi nessa mesma assembleia deliberado que tal não acontecesse. Podemos argumentar que é injusto que haja necessidade de 2/3 dos votos para a medida passar, mas a verdade é que é isso que está previsto nos estatutos, logo...
Ora, a partir do momento em que Soares Franco se colocou a jogo nestas eleições sabia com o que contava. Por isso mesmo, aceitou as regras. Logo, causa-me muita impressão que queira agora contornar aquilo que foi deliberado no dia 17 de Março, contando que se aprove no seio do Conselho Leonino a dita alienação. Então em que é que ficamos? O voto e a vontade dos sócios não conta? Aquilo que é deliberado numa A.G. não tem validade? Vai convocar assembleias gerais até ocorrer o resultado que deseja?
Isto é tão surreal como se houvesse um referendo sobre a regionalização, os portugueses votassem contra, e o primeiro-ministro, partidário da mesma, convocasse referendos até ter o resultado que desejava, ou então aprovasse em conselho de ministros uma medida contrária àquela que tinha emanado do voto popular.
Se Soares Franco saír vencedor, para o bem ou para o mal, tem de aceitar as regras do jogo. Caso contrário, estará a desrespeitar a vontade dos sócios leoninos.
Leonino
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