Contratações 2006 - 2007: o balanço.
Vivemos a época que se apresta a findar sob o signo das contratações “custo zero” e de empréstimos. Faço agora aqui o meu balanço.
Antes de lá ir deixava para reflexão o seguinte:
Durante todo o ano ouvi e li manifestações contra o primeiro procedimento e não senti igual oposição ao empréstimo de jogadores. Ora o “custo zero” – eufemismo que designa a contratação de um jogador livre, sem ter que pagar o passe ao clube de proveniência – tem a vantagem de o jogador ficar a pertencer ao clube e no empréstimo o clube que recebe o jogador corre o risco de o valorizar, pagar o empréstimo, e depois, se não tiver dinheiro para pagar o respectivo passe, vê-o voar para outras paragens. Um assunto a merecer ponderação agora que parece não haver dinheiro para pagar os passes dos emprestados Romagnoli e Alecsandro.
Aparentemente o balanço das contratações não pode ser considerado positivo dado que dos jogadores adquiridos só Caneira possui o estatuto de titular indiscutível e Romagnoli apareceu apenas na 2ª metade. Julgo no entanto que para ser justo para quem tem a difícil missão de contratar jogadores sem dinheiro que o “valor facial” das aquisições foi bom: Alecsandro era titular indiscutível do Cruzeiro, um dos melhores clubes do Brasil, relegando para suplente Adriano, hoje no fcp. Farnerud, Bueno e Paredes são internacionais de países com estatuto no mundo do futebol. Infelizmente quando é contratado nenhum jogador trás certificado de garantia, independentemente do seu estatuto e preço, como se pode ver por esse mundo fora.
Romagnoli conseguiu demonstrar parte do potencial que o seu estatuto de internacional sub-20 argentino deixava adivinhar. De dispensado em Janeiro tornou-se num dos esteios da qualidade apresentada pelo nosso futebol nesta ponta final. Se conseguisse juntar um pouco mais de constância e de resistência física ficaria para nós um jogador barato. Não faz sentido que o deixem ir embora e venha alguém de valor duvidoso para o seu lugar.
Alecsandro acabou por ser o 2º melhor marcador da equipa com 8 golos apesar de quase nunca ter sido titular, entrando a 20 minutos do fim. Nas vezes em que iniciou o encontro marcou quase sempre. Como muitas vezes aqui disse, para mim jogaria no lugar de Djaló. Como ainda agora se viu contra o Belenenses, a sua presença é benéfica para Liedson, pois confere maior poder de choque e em frente à baliza pode ser útil. Tem contra si o jeito meio desengonçado, que parece não ter agradado a alguns sportinguistas. Penso o mesmo do que disse sobre Romagnoli: Não faz sentido que o deixem ir embora e venha alguém de valor duvidoso para o seu lugar. Por mim ficava.
Sangue LEONINO
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