Paulo Bento ao DN
Os pontos fortes de uma entrevista que pode ser lida na íntegra hoje no DN:
Sobre Nani:
Nani, ou qualquer jogador tão jovem quanto ele, pode ganhar em ficar mais alguns anos no clube. Essa poderá ser para estes jovens a solução mais consistente, mas muitas vezes, como agora se verificou, não há tempo para isso.
Sobre o grupo de trabalho:
Não tivemos ainda um grande sucesso, mas já tivemos algum mesmo com estas condições. Temos margem de progressão não só pela idade como pela vontade.
Sobre a actuação de Tello:
Não me deu o menor sinal do que veio a acontecer. Mas não quero falar muito sobre o assunto.
Sobre a substituição de Tello e os jogadores que conta do actual plantel:
O Ronny está pronto, mas não podemos fazer a época só com ele. Temos ainda muitas questões pendentes, como a de Caneira, que é uma prioridade porque é um jogador que alinha em qualquer lugar da defesa. Temos a do Romagnoli e a do Alecsandro. Neste momento sei que não conto com Bueno e Miguel Garcia.
Sobre Carlos Martins:
Já perdeu muito tempo na carreira. Eu sei que fiz muito por ele. Não sei se fiz tudo, mas sei que fiz muito. Tem mais um ano de contrato para cumprir no Sporting, sendo eu o treinador, tem de fazer as coisas como eu quero, senão não tem possibilidade de jogar no Sporting.
Sobre reforços:
Depende das situações que estão por resolver, mas peço aos adeptos que tenham paciência e que compreendam que para conseguir bons reforços com pouco dinheiro é preciso tempo.
Sobre o papel de Pedro Barbosa:
O primeiro critério pelo qual o Pedro está no Sporting é a sua competência. É uma pessoa extremamente solidária e tem uma grande capacidade de organização.
Sobre o papel de Carlos Freitas:
Ao longo destes anos nem sempre têm sido justos com Carlos Freitas. Quando ganhamos, ele fica na sombra, quando perdemos, aponta-se-lhe o dedo. Quero lembrar que nos últimos anos, sempre que o Sporting ganhou, ele estava lá.
Onde falhamos:
Há dois jogos que marcam a época, os empates com o Desp. Aves e o Beira-Mar. Perdemos quatro pontos frente a duas equipa que acabaram por descer, mas há outros jogos que também são influentes, como o Paços de Ferreira.
O momento marcante:
(…)mas além da festa no Jamor e da forma como fomos recebidos em Alvalade, o jogo com o Belenenses na última jornada também foi marcante. A emoção que testemunhei no rosto dos jogadores e o apoio do público depois de saber que íamos ser segundos e não campeões foram momentos marcantes, mas foi duro ver a tristeza dos jogadores por não terem conseguido.
Fé:
Acreditei sempre que podíamos ser campeões.
Sobre a sua continuidade:
Os dirigentes do Sporting sabem que têm um treinador que, caso os objectivos não sejam atingidos estão à vontade para tomarem as decisões que melhor sirvam o clube. Só quero ser o primeiro a saber.
Sobre treinar o FCP ou SLB:
Não. Vejo-me a treinar o Sporting.
verdão
Sangue LEONINO
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