Alguns novos jogadores vistos de fora
Duas razões me levaram a procurar informação independente disponível sobre as nossas aquisições:
Avançado elegante, com grande capacidade atlética e um remate potente e colocado, com o pé direito. Busca espaços, fora ou dentro da área, escapa aos seus marcadores, e remata muito bem. Não é muito veloz mas, agressivo, movimenta-se com grande inteligência. Destaca-se também a cabecear. Pode jogar sozinho no ataque ou com outro avançado a seu lado (fez dupla com Zigic). O seu futebol cresce quando se aproxima da área.
Fantástico guarda-redes do novo futebol sérvio. Agilidade, defesas impossíveis e grande carácter a orientar as defesas. Por vezes parece demasiado temperamental, mas não é de sair da baliza em aventuras perigosas. A sua personalidade emerge nas bolas mais complicadas e, fora dos postes, nunca hesita e transmite grande segurança à equipa. Fisicamente imponente (1.95m e 92kg.), ataca cada bola com grande confiança e rapidez de reflexos. Chegou está época ao Estrela Vermelha vindo do Zemun.
Izmailov:
Com apenas 21 anos, simboliza a nova geração do futebol russo, algo distante do ideal colectivista de outrora. Médio criativo, dois pés, imaginação e técnica refinada. É um talento que, só de tocar na bola, aquece a atmosfera e faz derreter a neve em torno dos relvados de Moscovo. No seu horizonte, estará, certamente, o salto para um gigante europeu. Para triunfar entre as duas marcações do Velho Continente, o seu futebol necessita, porém, de ganhar maior consistência física e competitiva.
Vukcevic:
19 anos de técnica, agressividade e bom futebol, lutando por cada bola com alma e, depois, iluminando o jogo ofensivo do onze com excelentes passes ou entradas de trás. Este é o projecto exibicional de um dos mais talentosos médios do novo futebol eslavo: Simon Vukcevic, esquerdino, carácter de nº10 que joga com o nº1 nas costas na condução do jogo do Partizan. Por ser canhoto tem tendência a cair para o lado esquerdo. O seu estilo é, porém o de um típico organizador de jogo. Já é internacional «A» pela Sérvia.
Revelou-se, nos sub-20, pela sua personalidade, força no jogo aéreo e classe. Dois anos depois, mantêm esses traços, mas o último ano, no Cruzeiro, após o regresso de Itália, mesclou grandes exibições com outras menos brilhantes. (…) O mais importante, neste momento, para Gladstone, é conhecer os segredos do futebol português. A experiência em Itália, apesar de ter jogando pouco, será importante. Aos 22 anos está num ponto decisivo da sua carreira. Muitos ainda o vêem como o garoto dos Sub-20m, mas Gladstone já é hoje um jogador adulto. Se controlar as suas quebras de forma, pode ser uma das referências do futuro do futebol brasileiro nessa posição. Não é fácil.
verdão
Sangue LEONINO
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