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Sangue LEONINO

sábado, julho 07, 2007

Bimbo da Costa vs Pito Dourado





Não sou adepto do Sportugal.com que no meu ver demostrou muitas vezes um anti-Sportinguismo primário mas não posso deixar de dar relevo a um artigo de opinião para qual me renderam atento e que de facto é muito elucidativo da vergonha do apito dourado em Portugal.


Poderia contantar-me com um link, mas conhecendo o que se tem passado nos últimos meses na imprensa tuga e especialemente no Sportugal optei por reproduzir o texte na integra, peço desculpa pelo volume mas o que lá vem escrito parece-me importantissimo!


Saudações orgulhosamente leoninas apito free

Mindo


3+4 = 7 jogos fatais


As reacções públicas de Pinto da Costa às graves acusações de corrupção desportiva, de que foi alvo nas últimas semanas, levaram-me a confirmar aquilo que penso sobre o Presidente do FC Porto há alguns anos – acha-se mais esperto do que todos os outros e adora tomar-nos por parvos.Pinto da Costa já percebeu o óbvio, mas continua a fingir que não percebeu – os seus dias como dirigente desportivo aproximam-se do fim. É impossível qualquer dirigente sair bem tratado depois de três acusações de corrupção desportiva. Pinto da Costa pode conseguir salvar-se nos três processos, provando a sua inocência.


O que ele não pode nem conseguirá apagar são as conversas que foram legalmente gravadas pela Polícia Judiciária e confirmadas por uma juíza, nem conseguirá nunca explicar a razão por que recebeu em sua casa, na antevéspera de um jogo decisivo da Superliga, o árbitro de um jogo do FC Porto. Não há razão nenhuma no mundo que justifique esta “visita”. Pinto da Costa não se encontrou casualmente com o árbitro Augusto Duarte dois dias antes do Beira-Mar/FC Porto. Nada disso. Pinto da Costa recebeu em sua casa o referido árbitro, que lhe foi levado por um dos empresários predilectos do FC Porto – o misterioso e sempre presente António Araújo. Pinto da Costa e António Araújo têm uma coisa em comum – ambos são acusados de corrupção desportiva exactamente nos mesmos processos. É demais para ser uma simples coincidência.


Pinto da Costa tem todo o direito de clamar a sua inocência. Mas vai ter de explicar muito bem explicadinho a que título é que duas entidades oficiais insuspeitas - a Polícia Judiciária, que investigou os casos; e o Ministério Público, que deduziu as respectivas acusações – resolveram, como ele agora teve a ousadia de dizer em público, caluniar o FC Porto e os seus jogadores e treinadores. O Presidente do FC Porto desafiou as televisões a transmitirem integralmente os três jogos sob suspeita: FC Porto 2 / Estrela da Amadora 0 (19ª Jornada); Nacional 3 / Benfica 2 (23ª Jornada); e Beira-Mar 0 / FC Porto 0 (31ª Jornada).


Como Pinto da Costa só pode estar a brincar com a nossa cara, já agora sugiro que se acrescente à sua listinha mais quatro jogos: Moreirense 1 / Sporting 0 (5ª Jornada); Vitória de Guimarães 1 / FC Porto 2 (6ª Jornada); Boavista 0 / FC Porto 1 (9ª Jornada); Boavista 2 / Sporting 1(31ª Jornada). Todos relativos à época 2003/2004, claro! É verdade que poderia acrescentar outros tantos jogos, mas estes são bem elucidativos das várias anormalidades ocorridas nessa temporada, que está sob suspeita.


Talvez as televisões não tenham espaço para tantos jogos estranhos, mas todos os canais podiam juntar-se e combinar um calendário, utilizando o critério da ordem cronológica das partidas.Além dos três jogos sob suspeita e que valeram ao Presidente do FC Porto outras tantas gravíssimas acusações, advirto, desde já, que os quatro que escolhi são bem escaldantes e provam que a arbitragem portuguesa é medíocre. O Moreirense (1) / Sporting (0) foi arbitrado pelo mesmo senhor que o FC Porto, passados dois meses, convidou para o jogo de inauguração do Estádio do Dragão (16/11/03), um tal Martins dos Santos, que é suspeito em vários inquéritos no âmbito do Apito Dourado, e que, felizmente, já se reformou da arbitragem. Martins dos Santos prejudicou, claramente, o Sporting, perdoando um penalty ao Moreirense no lance anterior ao golo da equipa de Moreira de Cónegos, golo esse precedido de uma falta clara de um jogador do Moreirense.


Como estávamos na 5ª jornada, ninguém ligou muito. O FC Porto, que na jornada anterior tinha apenas um ponto de vantagem sobre o Sporting, graças a esta derrota, aumentou a sua vantagem para 4 pontos. O Vitória de Guimarães (1) / FC Porto (2) ficou marcado por uma decisão errada de António Costa, outro árbitro que, felizmente, também já se reformou, e que foi o único a vislumbrar uma falta de João Tomás sobre Jorge Costa. O jogo estava empatado (1-1) e nesse lance capital o Guimarães faria o 2-1. António Costa descortinou uma falta do agora jogador do Braga sobre o actual treinador dos bracarenses e anulou o golo. O FC Porto acabaria por ganhar o jogo. Como estávamos na 6ª jornada, ninguém ligou muito a este facto.O Boavista (0) / FC Porto (1) foi outro belo jogo que ficou marcado por um erro do tamanho da Torre dos Clérigos – o extremo e rápido boavisteiro Duda isola-se e face a Vítor Baía faz aquele que seria o 1-0.


Estranhamente, Paulo Paraty, um dos árbitros que, infelizmente, ainda não se reformou, anulou o golo e o FC Porto acabou por ganhar o jogo. Estávamos na 9ª jornada e ninguém ligou.E aqui vão três casos!O jogo que se segue – Boavista (2) Sporting (1) - foi dos mais graves que há memória no futebol português e levou um jornalista que muito prezo e admiro – José Manuel Freitas – a sentenciar, nas páginas da “Bíblia” (A Bola) de 18/4/04: “Queremos continuar a acreditar que não há sistema, mas depois daquilo que vimos no Bessa… O Sporting tem todas as razões para dizer que foi espoliado”.


O jogo ocorreu a 17 de Abril de 2004, na véspera do famigerado Beira-Mar (0) / FC Porto (0), o tal em que na antevéspera do mesmo o Presidente do FC Porto recebeu em sua casa uma visita especial – o árbitro do jogo, o senhor Augusto Duarte, outro que, infelizmente, continua no activo. No Boavista / Sporting, segundo os relatos dos jornais desportivos da época, nomeadamente A Bola, aos 73 minutos de jogo, quando o Sporting já ganhava por 1-0 (golo de Liedson aos 59 minutos), o avançado brasileiro usa uma das suas armas conhecidas – a velocidade – e arranca do meio-campo leonino, ou seja bem antes da linha do meio campo, ficando isolado, apenas com o guarda-redes do Boavista pela frente. Face à iminência de fazer o 2-0 e sentenciar ali o jogo, Liedson é travado por um fora de jogo impossível. Toda a gente minimamente informada sobre as leis do futebol sabe que antes da linha de meio-campo não existe fora de jogo. Apesar disso, a equipa de arbitragem, liderada por Bruno Paixão, outro árbitro que, infelizmente, ainda não se reformou e vai andar pelos relvados durante vários anos, auxiliado por Luís Salgado e Paulo Ramos, sancionou o lance daquela forma. Passados 10 minutos (83), o Boavista empata, através de Frechaut, e passados quatro minutos Fary dá a vitória aos boavisteiros. Este jogo ocorreu na véspera do célebre Beira-Mar / FC Porto, ficou marcado por factos, no mínimo, estranhos e já não se pode dizer que ninguém ligou, pois estávamos na 31ª jornada e foi aqui que o FC Porto ficou com o título numa das mãos, ou seja com mais 6 pontos do que o Sporting e apenas a três jornadas do fim da prova. Além deste fora de jogo nunca visto, Rui Jorge (Sporting) viu dois cartões amarelos num curto espaço de tempo(70 e 77 minutos) e acabou expulso, tal como Pedro Barbosa.


Fernando Santos treinava o Sporting e no final do jogo, ele que costuma ser tão contido, perdeu as estribeiras: “Depois surgiu um senhor que já conheço bem desde os tempos de Campo Maior, aliás, tinha dito ao intervalo aos meus jogadores que alguma coisa de menos bom iria acontecer, mas isso nada tem a ver com o Boavista”. O caso foi de tal forma escandaloso que Filipe Soares Franco, então vice-presidente do Sporting e presidente substituto, declarou A Bola de 19/4/04 o que lhe ia na alma: “Os jogadores e dirigentes ficaram indignados, eu também fiquei verdadeiramente indignado com aquela arbitragem.

Acho que aquele árbitro, de facto, não tem condições para arbitrar mais nenhum encontro do Sporting e, se calhar, não tem condições para apitar mais nenhum jogo da Super Liga”. Na página seguinte d´A Bola, pode ler-se uma notícia bem curiosa e que hoje, passados mais de três anos, tem de ser lida com redobrada atenção. Trata-se da história de um cartão de Bruno Paixão que gerou desconfiança. Não, não se tratava de um cartão amarelo, se bem que o árbitro de Setúbal tenha mostrado nove deles, mas sim de um cartão pessoal que o árbitro fez questão de mandar entregar a Manolo Vidal, o então Director do Futebol leonino, antes do início do encontro, com o enigmático recado: «Telefonem-me, eu explico». Pelos vistos, tratava-se da reacção do árbitro à rubrica que o site oficial do Sporting criou na semana antes do jogo, com o sugestivo título «Bola quadrada – o futebol nos tempos da pedra lascada» e no qual um autor anónimo revelava que o árbitro Bruno Paixão, na véspera do jogo, apesar de viver em Coina, no distrito de Setúbal, foi visto no Porto.

Uma presença justificada por um simpático convite da Associação de Futebol do Porto para dirigir jogos de um torneio local, tendo estado presente nesse evento António Garrido, ex-árbitro que trabalha actualmente para o FC Porto e que teria estado nesse torneio a convite da Associação de Futebol do Porto. Bem… quanto à relação entre o FC Porto e António Garrido não tenho quaisquer dúvidas – assisti com os meus próprios olhos à sua presença e da respectiva mulher no Académica (1) / FC Porto (2)da última Bwin Liga, jogo no qual o FC Porto foi beneficiado por mais uma actuação medíocre de Carlos Xistra, outro que, infelizmente, vai demorar muitos anos a reformar-se. António Garrido, que era, e não sei se ainda é, assessor de árbitros da Federação Portuguesa de Futebol, apareceu nos camarotes do Estádio Municipal de Coimbra integrado na comitiva portista, juntamente com Pinto da Costa, Reinaldo Teles, Fernando Póvoas, Joaquim Pinheiro – agora mais conhecido por JP - e as respectivas mulheres. Garrido também levou a sua e as mulheres conviveram antes do início do jogo e no intervalo do mesmo.

Durante o jogo, António Garrido não só comemorou vivamente os dois golos do FC Porto, como ficou danado com a sua mulher por esta ter festejado o golo da Académica, mandando-a calar. Ninguém me contou, eu vi - Garrido sofreu a bem sofrer até ao final da partida, insurgindo-se sempre contra as decisões do árbitro que implicavam a marcação de faltas contra o FC Porto, nomeadamente um dos penalties assinalados. É verdade que de dois penalties cometidos por jogadores portistas, Xistra só assinalou um, prejudicando claramente a Académica. Mas nem mesmo assim António Garrido deixou de criticar duramente o árbitro. Um espanto! Claro que Garrido tem todo o direito a vibrar e torcer pelo FC Porto. O que não é normal é a sua presença junto das equipas de arbitragem. Não nos esqueçamos daquele pequeno pormenor que foi descoberto na investigação do FC Porto / Estrela da Amadora – a PJ apurou que nessa noite, após o jogo, António Garrido estava a jantar no mesmo restaurante em que Reinaldo Teles jantou com a equipa de arbitragem e no qual Pinto da Costa foi visto junto da mesa. Numa outra mesa, Garrido e a sua esposa jantavam com a equipa de arbitragem do Taipas / FC Porto B, jogo que se iria realizar no dia seguinte. Aliás, os dois árbitros assistentes (Vítor Andrade e Filipe Pereira) desta equipa de arbitragem liderada por Paulo Silva(Algarve)testemunharam no processo a presença dos altos dirigentes portistas na marisqueira de Matosinhos e confessaram que tinham conhecimento desses factos porque nessa mesma noite, após terem ido assistir ao FC Porto / Estrela da Amadora, jantaram com António Garrido e a sua esposa. Factos são factos.


Quanto à questão da justiça divina invocada por Pinto da Costa, será que o presidente do FC Porto estava a sugerir que o canal de televisão ideal para transmitir os tais jogos é a Sky News?


Pedro Guerra
    Sangue LEONINO


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