Um, dois, três... já cá estamos outra vez!
Há muito que não me arrepiava tanto em Alvalade. Nem tanto pelo brilhantismo do jogo - que vencemos com justiça, mas não foi a melhor exibição da época - e sim pela alegria que se viveu nas bancadas. Tudo em pé, a cantar de cachecol ao alto, a Champions já à vista, a época mais ou menos salva, "Sporting, até morrer!". Foi muito bom. Claro, ia voando no final, quando o Rui Patrício decidiu atirar a camisola exactamente para as redondezas do meu assento... Já agora, um apontamento curioso: passámos a época toda fascinados com a persistência de um sócio amigo, sentado mesmo na última fila e com alguma aversão ao Rui Patrício. Assim que o rapaz se aproximava da baliza, záz! Mãos em concha à volta da boca e toca de gritar com ele. "Ó Rui! Rui! Olha para aqui car#*%o!". Dava-lhe conselhos, indicações estratégicas e chateava-se com o facto de o Rui, aparentemente, não lhe ligar nenhuma. Um castiço. E não me interpretem mal, por favor, como aconteceu com a senhora dos impropérios. Gosto disto nos jogos. Gosto do velhote que chama nomes a toda a gente, do pré-adolescente que sabe as músicas do Directivo todas de cor, das miúdas que dão gargalhadinhas e usam expressões da TSF a comentar as jogadas.
É a minha casa. Mil vezes melhor hoje que há catorze anos, quando me apaixonei terrivelmente pelo Sporting.
Gia
É a minha casa. Mil vezes melhor hoje que há catorze anos, quando me apaixonei terrivelmente pelo Sporting.
Gia
Sangue LEONINO
0 comentários:
Enviar um comentário
Sangue LEONINO
<< Home