Não quero acreditar...
… na onda de pessimismo e negativismo que se apoderou dos adeptos sportinguistas.
Até parece que estão a sofrer de algum sindroma de divisionismo. Este sindroma é normalmente lançado do norte e tem o propósito de dividir para reinar.
Não costuma afectar as massas adeptas rivais somente os seus excelsos presidentes.
Contudo esta é uma onda que torna cada vez mais vã a palavra UNIÃO. Fazendo com que os apelos neste sentido pareçam sempre desprovidos de sentido algum.
Será que nesta altura precoce do campeonato se justifica tamanha histeria. Parece-me que a procissão ainda vai no adro e já existe quem queira virar o andor.
Será normal esta animosidade para com o treinador que já nos proporcionou grandes momentos de júbilo e que está a conseguir inverter um ciclo vicioso que se tinha instalado no clube.
Muitos esgrimem o argumento do futebol espectáculo dizendo que não existe e que anda arredado de Alvalade há muito tempo. Não posso contra argumentar porque se trata de um facto evidente.
Mas posso dizer que foi este mesmo tipo de futebol “resultadista” que já nos proporcionou troféus ganhos contra a melhor equipa portuguesa dos últimos 30 anos.
Permitiu-nos ficar por três épocas consecutivas em 2º lugar e garantindo o acesso á Champions.
Muitos falam na cultura de exigência e em como alguns se contentam com umas taças e com uns segundos lugares e até com as exibições pobres.
Contudo uma cultura de exigência não nasce de geração espontânea, adquire-se com o hábito de ganhar. Este é um hábito que está a regressar a Alvalade, mesmo que alicerçado num futebol pouco atractivo.
Este é um mérito que tem de ser atribuído exclusivamente ao treinador Paulo Bento.
Já nem falo da questão orçamental porque senão vem logo o argumento do Setúbal (Taça da Liga). Também podemos inverter este mesmo argumento e verificar que o Sporting já ganhou a equipas com orçamentos incomensuravelmente maiores, basta lembrar a vitória contra o Inter e mais recentemente contra o Shaktar.
Então este não é o mesmo futebol que levou a equipa a lutar até final pelo campeonato em duas das três épocas de Paulo Bento á frente do clube.
Sejamos honestos e sinceros, mas existe algum sportinguista que não queira a vitória do seu clube mesmo que alicerçada num futebol desprovido de estética.
Nos que amamos este clube queremos que ganhe sempre e conquiste troféus, depois de feitas as contas ninguém se lembrará se o futebol era bonito ou feio, mas a recordação das conquistas perdurará para sempre.
Gostaria ainda de desmistificar duas ou três coisas que são cada vez mais verdades absolutas na boca dos sportinguistas.
Não me parece que a falta de futebol espectáculo seja o factor determinante para o decréscimo da venda das gameboxs e consequentemente uma baixa nas assistências. Quando muito pode concorrer com outros factores como sejam a falta gritante de empatia entre esta direcção e a massa adepta ou ainda um marketing deficiente e pouco agressivo.
Quanto ao futebol espectáculo acho um tremendo equivoco porque com raras excepções consubstanciadas nos treinadores: Peseiro, Jozic e Bolloni, o que se tem assistido é a um futebol muito pobre. Não é preciso recuar muito para encontrar os nomes de: Fernando Santos, Carlos Manuel, Waseige, Cantatore e até mesmo a equipa campeã treinada por Augusto Inácio não praticava um futebol muito espectacular.
Por ultimo vou falar de uma coisa que sempre me incomodou e penso que incomoda todos os sportinguistas. A falta de disciplina que sempre aconteceu no futebol do Sporting. Este fenómeno vem de longe e é resultado de fracas lideranças sejam a nível de direcção, departamento de futebol ou mesmo ao nível dos treinadores.
Quando por fim surge um treinador disciplinador e que consegue colocar alguma ordem, todos se viram contra ele porque está a prejudicar os interesses do clube.
PS: Entretanto este jornaleco pegou nas palavras de João Moutinho e tenta criar mais um caso nacional. Pior que isto só os sportinguistas que se deixam embalar nestas armadilhas.
Verde CDV
Até parece que estão a sofrer de algum sindroma de divisionismo. Este sindroma é normalmente lançado do norte e tem o propósito de dividir para reinar.
Não costuma afectar as massas adeptas rivais somente os seus excelsos presidentes.
Contudo esta é uma onda que torna cada vez mais vã a palavra UNIÃO. Fazendo com que os apelos neste sentido pareçam sempre desprovidos de sentido algum.
Será que nesta altura precoce do campeonato se justifica tamanha histeria. Parece-me que a procissão ainda vai no adro e já existe quem queira virar o andor.
Será normal esta animosidade para com o treinador que já nos proporcionou grandes momentos de júbilo e que está a conseguir inverter um ciclo vicioso que se tinha instalado no clube.
Muitos esgrimem o argumento do futebol espectáculo dizendo que não existe e que anda arredado de Alvalade há muito tempo. Não posso contra argumentar porque se trata de um facto evidente.
Mas posso dizer que foi este mesmo tipo de futebol “resultadista” que já nos proporcionou troféus ganhos contra a melhor equipa portuguesa dos últimos 30 anos.
Permitiu-nos ficar por três épocas consecutivas em 2º lugar e garantindo o acesso á Champions.
Muitos falam na cultura de exigência e em como alguns se contentam com umas taças e com uns segundos lugares e até com as exibições pobres.
Contudo uma cultura de exigência não nasce de geração espontânea, adquire-se com o hábito de ganhar. Este é um hábito que está a regressar a Alvalade, mesmo que alicerçado num futebol pouco atractivo.
Este é um mérito que tem de ser atribuído exclusivamente ao treinador Paulo Bento.
Já nem falo da questão orçamental porque senão vem logo o argumento do Setúbal (Taça da Liga). Também podemos inverter este mesmo argumento e verificar que o Sporting já ganhou a equipas com orçamentos incomensuravelmente maiores, basta lembrar a vitória contra o Inter e mais recentemente contra o Shaktar.
Então este não é o mesmo futebol que levou a equipa a lutar até final pelo campeonato em duas das três épocas de Paulo Bento á frente do clube.
Sejamos honestos e sinceros, mas existe algum sportinguista que não queira a vitória do seu clube mesmo que alicerçada num futebol desprovido de estética.
Nos que amamos este clube queremos que ganhe sempre e conquiste troféus, depois de feitas as contas ninguém se lembrará se o futebol era bonito ou feio, mas a recordação das conquistas perdurará para sempre.
Gostaria ainda de desmistificar duas ou três coisas que são cada vez mais verdades absolutas na boca dos sportinguistas.
Não me parece que a falta de futebol espectáculo seja o factor determinante para o decréscimo da venda das gameboxs e consequentemente uma baixa nas assistências. Quando muito pode concorrer com outros factores como sejam a falta gritante de empatia entre esta direcção e a massa adepta ou ainda um marketing deficiente e pouco agressivo.
Quanto ao futebol espectáculo acho um tremendo equivoco porque com raras excepções consubstanciadas nos treinadores: Peseiro, Jozic e Bolloni, o que se tem assistido é a um futebol muito pobre. Não é preciso recuar muito para encontrar os nomes de: Fernando Santos, Carlos Manuel, Waseige, Cantatore e até mesmo a equipa campeã treinada por Augusto Inácio não praticava um futebol muito espectacular.
Por ultimo vou falar de uma coisa que sempre me incomodou e penso que incomoda todos os sportinguistas. A falta de disciplina que sempre aconteceu no futebol do Sporting. Este fenómeno vem de longe e é resultado de fracas lideranças sejam a nível de direcção, departamento de futebol ou mesmo ao nível dos treinadores.
Quando por fim surge um treinador disciplinador e que consegue colocar alguma ordem, todos se viram contra ele porque está a prejudicar os interesses do clube.
PS: Entretanto este jornaleco pegou nas palavras de João Moutinho e tenta criar mais um caso nacional. Pior que isto só os sportinguistas que se deixam embalar nestas armadilhas.
Verde CDV
Sangue LEONINO
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