Pacto de regime leonino
Ano após ano, época futebolística após época futebolística, assisto no nosso clube a discussões da mais variada natureza: desde modelos de financiamento, de gestão, de treinadores, de jogadores, de presidentes, de cultura sportinguista, de defesa da facção A, de ataque à facção B, de insultos entre sportinguistas...
É um dado adquirido que a sabedoria popular dita que da ‘discussão nasce a luz’, mas pelos vistos a troca de ideias e a argumentação no nosso clube, deixaram de ser um meio, passando a ser exclusivamente um fim.
Há décadas que se procura dentro da nossa casa um consenso que nos leve ao lugar de topo que nos pertence no desporto português – e mais concretamente, no futebol – mas entretanto o nosso rival FC Porto vai cimentando a sua liderança nacional, já nos ultrapassou em número de campeonatos conquistados, já se sagrou duas vezes campeão europeu, arrecadou uma taça UEFA, consolidou uma cultura de exigência, de ambição e de vitória... e nós continuamos a procurar um caminho.
Começa a ser angustiante assistir a uma visão tacanha de se discutir nomes, vias, culturas, enquanto o fosso face ao rival do norte se vai alargando.
Não terá chegado a altura de se dar um murro na mesa e finalmente se colocar o supremo interesse da nossa instituição acima de querelas pessoais, de vaidades egocêntricas e de disputas entre ‘quintinhas’?
Não terá chegado a altura de se cimentar um pacto de regime onde a prioridade passe pela agregação das várias – e legítimas – tendências no seio da família leonina?
Não terá chegado a altura de voltar a colocar o nosso clube no seu lugar de referência no desporto português?
Esta forma mesquinha de se procurar alcançar o poder através de manobras sub-reptícias nos corredores sombrios da conspiração, da sabotagem, da informação e da contra-informação, apenas têm contribuido para que a carruagem da liderança cada vez nos pareça mais longínqua. Pena que alguns desses doutos e iluminados sportinguistas não consigam ou não queiram ver para além dos seus egos.
Leonino
É um dado adquirido que a sabedoria popular dita que da ‘discussão nasce a luz’, mas pelos vistos a troca de ideias e a argumentação no nosso clube, deixaram de ser um meio, passando a ser exclusivamente um fim.
Há décadas que se procura dentro da nossa casa um consenso que nos leve ao lugar de topo que nos pertence no desporto português – e mais concretamente, no futebol – mas entretanto o nosso rival FC Porto vai cimentando a sua liderança nacional, já nos ultrapassou em número de campeonatos conquistados, já se sagrou duas vezes campeão europeu, arrecadou uma taça UEFA, consolidou uma cultura de exigência, de ambição e de vitória... e nós continuamos a procurar um caminho.
Começa a ser angustiante assistir a uma visão tacanha de se discutir nomes, vias, culturas, enquanto o fosso face ao rival do norte se vai alargando.
Não terá chegado a altura de se dar um murro na mesa e finalmente se colocar o supremo interesse da nossa instituição acima de querelas pessoais, de vaidades egocêntricas e de disputas entre ‘quintinhas’?
Não terá chegado a altura de se cimentar um pacto de regime onde a prioridade passe pela agregação das várias – e legítimas – tendências no seio da família leonina?
Não terá chegado a altura de voltar a colocar o nosso clube no seu lugar de referência no desporto português?
Esta forma mesquinha de se procurar alcançar o poder através de manobras sub-reptícias nos corredores sombrios da conspiração, da sabotagem, da informação e da contra-informação, apenas têm contribuido para que a carruagem da liderança cada vez nos pareça mais longínqua. Pena que alguns desses doutos e iluminados sportinguistas não consigam ou não queiram ver para além dos seus egos.
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