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Sangue LEONINO

sexta-feira, novembro 27, 2009

Sá Pinto em discurso directo



Ricardo Sá Pinto em discurso directo, no jornal Record:

«Quem é sportinguista e vive o Sporting a cem por cento como eu, tem o sonho de um dia servir o clube de forma competente, seja em que área for.

[sobre as declarações de Paulo Bento] A única coisa que eu tenho a dizer sobre isso é que o Sporting está e estará sempre acima de todos nós. Como sportinguista convicto que sou, qualquer questão que possa desunir ou provocar desestabilização à família leonina não terá, concerteza, o meu contributo.

Quando o presidente José Eduardo Bettencourt me convidou (...) fui apanhado de surpresa (...) Não consigo dizer não ao Sporting. Fui mais emocional do que racional.

Eu não posso entrar na área da gestão de activos (...) isso exige outro nível de competências.

[sobre Carlos Carvalhal] É uma pessoa competente, trabalhadora, dedicada, com um espírito ganhador, grande autoestima e convicto das suas capacidades. Temos de o apoiar ao máximo para nos ajudar a ter sucesso. O Carlos está preparado para este desafio e tem competências para treinar o Sporting.

Sinto os jogadores motivados, alegres e com enorme vontade de perceber as ideias do treinador. Existe um relacionamento à imagem do Sporting: extraordinário.

Vejo no presidente uma grande capacidade de trabalho. O sportinguismo não está sequer em causa. É um homem corajoso.

O Sporting é dos adeptos e daqueles que fizeram do clube centenário.

[sobre não ter acabado a carreira no Sporting] Houve tempo e espaço para falar nalgumas coisas e na altura fiz declarações. Agora não é o momento para falar sobre o passado. O que digo é que não conseguia exercer idênticas funções no Benfica ou no FC Porto, apesar do respeito que tenho por essas instituições. Não deixo o meu sportinguismo.

Os jogadores tratam-me com respeito. Da mesma forma que eu os trato a eles.

Sou o elo de ligação entre o futebol profissional e o presidente. Foi para isso que me convidaram, mas José Eduardo Bettencourt assumiu as contratações. Não sei se vamos ao mercado. O treinador é que sabe.

Acho que os jogadores são os verdadeiros intervenientes do espectáculo, devem ter esse protagonismo, essa importância, porque são eles que têm a maior fatia da responsabilidade.

Não compreendo uma organização sem a participação de todos.

Stojkovic é mais um elemento à disposição do treinador.

Se ganharmos um título, temos de fazer tudo para ganhar o segundo. Para nós, não há limites.

André Villas-Boas não me desiludiu. Não fiquei nem tinha que deixar de ficar desiludido.

As contratações têm a ver com o presidente e com o treinador. Carlão está logicamente a ser acompanhado, a exemplo aliás de todos os jogadores emprestados com os quais já tive conversas.

[sobre o dérbi de amanhã] Quem está no Sporting não tem receio de nada. Não tem medo da pressão, não tem medo do insucesso. Existe, sim, uma grande vontade de ganhar.

Ainda acredito no título. Aprendi no futebol que não há impossíveis. É possível porque se trata de um mundo rico em surpresas. Enquanto existirem possibilidades, há que acreditar.»


Sendo eu suspeito para tecer considerações sobre Sá Pinto, já que foi um dos jogadores que mais admirei ao serviço do nosso Sporting, sublinho nesta entrevista a sua postura frontal, directa e segura. Fica evidente a clara diferença que começa a marcar face ao seu antecessor no cargo.

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