O clube das capelinhas

Andam por aí uns (c)roquetes e uns betos mais ou menos ofendidos e escandalizados com a minha tomada de posição de apoio à manutenção da actual direção.

Pois bem, esse grupinho que se autodenomina a linhagem nobre do Sporting, os legítimos herdeiros dos seus fundadores de sangue azul, criticam-me porque não bato forte e feio na liderança ‘populista e arruaceira’ de Bruno Carvalho. Em vez disso, agora apoio-a.

De tão ofendidos estarem até têm deixado uns comentários menos simpáticos neste espaço - obviamente censurados, assumo! - têm-me ‘desamigado’ nos meus perfis no Facebook - pessoal e do Sangue Leonino - e têm-se ainda dado ao trabalho de me enviar umas mensagens menos simpáticas.

A ver se pela enésima vez explico as coisas para ver se de uma vez por todas entendem. Está visto que é difícil...

Antes de mais, abomino esta lógica das capelinhas, dos grupinhos, das linhagens ou das tendências no nosso clube. É aí que reside grande parte do problema do Sporting. Enquanto estes meninos andarem apenas focados no seu umbigo, no seu ego, e no ódio ao actual presidente, e não na defesa dos supremos interesses do clube que tanto dizem amar, vamos andar sempre em clima latente de guerra civil e de sabotagem suja, rasteira e vil à actual direção.

Quanto a mim, estou-me borrifando para Bruno Carvalho, não sou o maior fã do seu estilo, mas como acima de tudo coloco o Sporting tenho que ser pragmático e objectivo. E a verdade é que o homem e a sua equipa estão a fazer um excelente trabalho de recuperação do clube. Ao contrário dos croquetes, betos e afins. É que esses, os gurus da gestão, iam atirando uma instituição centenária para o abismo, e isso não esqueço. Jamais. E muito menos lhes perdoo!

Quanto a Carvalho, pode ser populista, arruaceiro, desbocado, caceteiro, tudo aquilo que quiserem, mas o homem tem mostrado competência, e isso é o que se exige a quem é eleito presidente do Sporting Clube de Portugal. 

Portanto, aceitem esta realidade e de uma vez por todas metam na cabeça que o Sporting não é vosso, o Sporting é de todos: ricos, pobres, velhos, novos, homens e mulheres!

Tiveram o vosso tempo no clube e mostraram aquilo que são: uns perfeitos incompetentes! 

Portanto, agora façam lá o favor de se resumirem à vossa insignificância e deixem trabalhar em paz quem está a fazer as coisas bem. Mesmo contra as expectativas, as minhas incluídas!

Nuno M Almeida