Nem sempre há milagres
SC Braga, 2 - Sporting, 1
Com Bataglia e Camacho no onze, foi um Braga mais forte a entrar em jogo, a marcar muito cedo, com Ricardo Horta a beneficiar de todo o tempo do mundo e de falta de marcação.
Os bracarenses foram sempre mais fortes, jogando mais rápido, com variações de flanco muito interessantes e com um futebol em todo o terreno.
O Sporting tentava esporadicamente o ataque, mas de forma muito mais lenta, e a espaços, em função da inspiração dos jogadores mais talentosos do plantel: Bruno Fernandes, Acuña e Mathieu. E foi este que pouco antes do intervalo marcava o golo do empate, beneficiando de uma desatenção da defesa do Braga.
No segundo tempo, o Braga continuou a pressionar, a atacar, com o Sporting incapaz de contrariar a avalanche ofensiva do adversário, não conseguindo sequer construir jogadas.
A expulsão merecida de Bolasie, que pouco tempo esteve em jogo, obrigou Silas a mexer na equipa, a pôr Neto em campo tirando o único ponta-de-lança - Luiz Phellype - baixando linhas e a jogar com uma linha defensiva de cinco para conter os ataques bracarenses.
O Sporting tentava a partir dessa mexida aproveitar a rapidez de Wendel e Camacho para se libertar da pressão contínua do Braga, mas sem grandes resultados.
Com o Sporting a jogar como equipa pequena, a limitar-se a tentar chegar às grandes penalidades, Paulinho deu justiça ao marcador, ao minuto 90. Nada a dizer. O Braga foi mais forte e o Sporting foi incapaz de construir jogadas com cabeça, tronco e membros. Pouco, muito pouco futebol.
Final de jogo à moda da América Latina, com um jogador experiente como Mathieu a perder a cabeça e a ser expulso.
Pois é, Varandas, nem sempre há milagres na Taça da Liga. Isso foi no ano passado, mas aí também havia jogadores como Bas Dost e Raphinha...
Sangue LEONINO
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