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Sangue LEONINO

sábado, julho 25, 2020

Pior era difícil...



Benfica, 2 - Sporting, 1

 

Primeiro dérbi sem público nas bancadas, na história centenária deste duelos entre os dois velhos rivais. 

 

Com Jovane e Sporar de regresso ao onze leonino - mas sem Coates -  foi um Benfica sempre mais forte aquele que se viu na primeira parte.

 

O Sporting não conseguia neutralizar e contrariar a pressão alta do adversário, raramente construía jogadas até à baliza adversária e errava muitos passes. Com excepção para raras iniciativas de Jovane, o nosso jogo era um deserto de ideias. O golo de Seferovic apareceu assim sem grande surpresa.

 

Rápidas recuperações de bola, espaço nas nossas costas, com tudo isso jogou o Benfica para marcar a superioridade nos primeiros quarenta e cinco minutos. Oportunidades de golo para o Sporting nem vê-las. Passes para o lado, passes para trás, e pouco mais.

 

No segundo tempo, e com o ataque reforçado por Tiago Tomás, o Sporting começou a chegar com mais perigo à baliza de Vlachodimos, reequilibrando a partida, exercendo uma pressão alta e condicionando a construção de jogo do adversário.

 

Quando o Benfica ameaçava o segundo e quando em Braga os da casa chegavam à vantagem e ao terceiro lugar, Sporar refez a igualdade numa bela jogada colectiva.

 

Temos miúdos de qualidade, com um potencial tremendo, pelo que terão que continuar a ser aposta, por forma a crescerem e a darem retorno financeiro e desportivo. Esta noite viu-se um belíssimo jogo de Nuno Mendes e de Matheus Nunes, com Eduardo Quaresma também muito sereno e seguro no bloco defensivo.

 

O golo de Vinicius ao cair do pano atira-nos para o quarto lugar e dá-nos ainda um currículo de 100% de derrotas em dérbis e clássicos na temporada que finda. Pior era impossível.

 

Época que vai ficar marcada na memória colectiva leonina pelos recordes negativos que se bateram. 

 

Em 34 jogos um registo de 10 derrotas (29), apenas 18 triunfos (53%, pouco mais de metade das jornadas disputadas) e uma distância de 22 pontos em relação ao campeão nacional. 

 

Quatro treinadores, queda das assistências no estádio até ao confinamento e exibições paupérrimas. Apenas mais cinco pontos do que o Rio Ave de Carlos Carvalhal. Rio Ave que perdeu nove jogos enquanto que o Famalicão apenas sofreu oito desaires.

 

Num clube onde a perda de militância é inegável - os números da recente renumeração não mentem! - urge fazer uma rápida reflexão porque a herança do brunismo e o ataque a Alcochete já não servem de alibi para tanta incompetência por parte de Varandas e Viana!

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