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Sangue LEONINO

quinta-feira, abril 09, 2009

Assembleias-Gerais e Eleições

Os conflitos e as guerras estão latentes no sei do nosso clube, tudo devido às próximas eleições e ao plano de reestruturação financeira que vai ser colocado a votação numa das próximas Assembleias-Gerais.
Num período já de si conflituoso, não me parece que seja nada benéfico lançar ainda mais confusão; voluntariamente ou involuntariamente, pois só servirá para acicatar ainda mais os ânimos.


Por um lado temos vivido um período pré eleitoral bastante agitado, apesar de ainda só se perfilar um candidato a candidato.
Esse pré candidato condiciona a sua possível candidatura ao resultado da Assembleia de 17 de Abril. Procura alcançar um consenso alargado, não se colando à oposição e refutando um confronto directo com os homens fortes da actual direcção.
Assegurando que se for eleito tenciona seguir esta politica financeira.

A oposição vai congregando mais apoiantes e o homem que outrora aparecia isolado tem agora a companhia de alguns ex dirigentes do clube.
Contudo existe um nome que sobressai, pois estamos a falar de um ex presidente do Sporting Clube de Portugal.
Muitas declarações vão sendo proferidas, mas nenhumas têm tanto impacto como as de Dias da Cunha. Pelo estatuto que logrou atingir dentro do clube deveria ter mais parcimónia nas suas declarações, pois algumas chegam a roçar o insulto e a leviandade.
As questões pessoais que possa ter com o actual presidente deveriam ser dirimidas noutro local que não a praça pública, sobretudo neste momento.
Ainda não emergiu nenhum candidato deste grupo oposicionista, mas asseguram que se o resultado da Assembleia de 17 de Abril lhes for favorável, ele surgirá no dia seguinte.

Soares Franco já reafirmou que não se candidata, mas teima em fazer aprovar um plano de reestruturação financeira antes de abandonar o cargo.
Esta pode ser uma maneira de condicionar a acção futura do próximo presidente, caso seja eleito um candidato que esteja em desacordo total com esta politica.
Os mais críticos vêm nesta medida uma janela para a recandidatura de Soares Franco.
Tudo aponta para um candidato da continuidade, que não ele, mas se acontecesse esse cenário de certeza que a memória dos sócios não iria esquecer certos factos.


As próximas Assembleias-Gerais também estão a ser pomo de discórdia e de muita desinformação. Alguns ingenuamente ou talvez não começam a fazer circular informações totalmente erróneas e que podem induzir os mais incautos em dúvida.
Por agora não estamos a tratar de nenhuma alteração do sistema proporcional de votos ou sequer da Assembleia referendária.
Esses assuntos, tal como a possibilidade de voto nos núcleos por parte dos sócios correspondentes terão de ser votados posteriormente, pois implicarão uma mudança mais profunda nos estatutos do clube.
Vamos tentar clarificar alguns pontos que dizem respeito ás Assembleias-Gerais.

Assembleia-Geral de 17 de Abril (Pavilhão Atlântico – 20 horas)

Nesta AG de 17 de Abril, o que vamos votar é se concordamos com a marcação de uma AG para votar, sem debate prévio e por voto secreto, o plano de reestruturação financeira (nº2, art. 78)

Para que tal seja possível é necessário introduzir nos Estatutos do Clube uma disposição transitória, que passara a corresponder ao seu artigo 78.

Para acontecer uma alteração dos Estatutos é necessário o voto favorável de três quartos do número de associados presentes e, também, três quartos dos votos dos associados presentes.(nº3 e 5 do Código Civil , art. 70 dos Estatutos)

Nota: A votação não é correspondente a 1 sócio = 1 voto, vigorando a proporcionalidade de anos e votos correspondentes.


Assembleia-Geral de 11 de Maio (Auditório do Estádio José Alvalade – 18 horas)

Esta Assembleia está condicionada à aprovação da alteração dos Estatutos do Clube ou seja terá de ser aprovada a disposição transitória correspondente ao artigo 78.
Destina-se exclusivamente aos accionistas da Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, que irão votar os pontos que pode visualizar aqui.


Assim e só depois de percorrida toda esta tramitação é que o Plano de Reestruturação Financeira poderá ser colocado à votação dos sócios do Sporting Clube de Portugal, numa Assembleia-Geral a realizar posteriormente.
Como todos podem constatar o percurso é longo, moroso e bastante escrutinado, logo parecem-me infundados os alarmismos que se apoderaram de alguns sportinguistas.
A primeira e a última palavra serão sempre dos sócios do Sporting Clube de Portugal.
Confesso que não domino muito esta matéria, mas penso que para haver aprovação do plano terá de haver uma maioria de 2/3 de votos favoráveis.



Verde CDV
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