A ânsia de poder e estatuto

Começam as movimentações, tanto nos corredores de Alvalade como fora dele...

É um facto que a situação não é a melhor, que Bettencourt tem sido titubeante sobretudo no que respeita à àrea do futebol, sendo evidente que tal como escrevi anteriormente há uma reestruturação profunda que tem que ser feita, com implementação de uma filosofia séria de rigor, exigência e competência.

O que me choca é saber que algumas figuras sinistramente se movem já, na tal ânsia desenfreada - que o Via VERDE um dia destes denunciava - de poder e estatuto. Vai começar o discurso 'em nome do Sporting', pelo melhor do clube, blah, blah, blah, uma capa que na realidade vai camuflar os verdadeiros interesses e intenções que os motivam. Vão seguramente aproveitar o desespero e o lastimável estado de alma da nação leonina para passar uma mensagem politicamente correcta... mas falsa que nem Judas. A tradicional estratégia de sabotar e corromper para depois esses mesmos se oferecerem para apaziguar e pacificar...

Simplificando, diria: 'tirar de lá estes para pôr lá uns piores' só servirá para prejudicar ainda mais o clube, sendo nalguns casos um regresso ao passado, pela mão de quem desespera a todo o custo, sem olhar a meios, por voltar às cadeiras do poder de Alvalade.

E por último, sem pretender fulanizar, mas dando um simples exemplo: entre Paulo Pereira Cristovão e Rogério Alves, não hesitaria um segundo em apoiar o primeiro. Prefiro apoiar um consócio que se move por puro sportinguismo do que alguém que não me inspira confiança e a quem não reconheço um pingo de características para ser presidente. Ainda por cima rodeado de uma entourage de jovens imberbes sedentos de estatuto.

É que convivo muito mal com arrivismos e formas de estar de estar na vida que a mim me repulsam. Mas se calhar o defeito é meu.

Já dizia com propriedade o Via VERDE: os abutres pairam sobre Alvalade!


Leonino

(vai-se intensificar a campanha de golpe de estado nos blogues, nos seus espaços de comentários e nos jornais, com os 'generosos' e obedientes contributos dos tradicionais anónimos prestando vassalagem a suas senhorias em troca de pequenos favores quando estes chegarem ao poder)