E agora?

Desestabilização em curso do plantel profissional de futebol, quando temos ainda em disputa no campeonato o segundo lugar - no mínimo - como forma de garantir um pré-acesso à Champions na próxima época, e assim assegurar pelo menos 15 milhões de euros.

Choque entre futebolistas e presidente numa altura em que a segunda-mão da liga Europa está em preparação, e tendo em consideração que a conquista dessa competição garante também acesso directo à Champions.

Suspensão de ações em bolsa e pedido de realização de assembleia geral por parte de um dos principais acionistas, numa altura em que está também em curso uma emissão obrigacionista.

Desvalorização de activos, leia-se jogadores potencialmente transacionáveis a valores elevados (William Carvalho, Rui Patrício, Gelson, Bas Dost...).

Posto isto, pergunto: quem é responsável por este crime de lesa-clube? Responda quem souber! 

Apenas peço é que, independentemente de toda a paixão, emoção e irracionalidade inerentes aos fenómenos futebol e clubismo, haja racionalidade e objectividade na gestão de toda esta crise.

Nuno M Almeida