Este título também é teu!
Rui Manuel Trindade Jordão, o meu primeiro e maior ídolo do universo leonino.
O craque pelo qual futebolisticamente me apaixonei, ao presenciar ao vivo, em Maio de 1980, na última jornada - com apenas 10 anos - Jordão a arrasar a União de Leiria, com mais uma portentosa exibição e a dar-nos mais um campeonato nacional.
Desde aí, sempre que jogava com os meus amigos, e numa época em que era tradição encarnarmos um jogador nos nossos jogos a feijões, eu fazia questão de ser invariavelmente o grande Jordão.
Recordo-me com imensa nostalgia de treinar com insistência a forma como ele batia exemplarmente as grandes penalidades e de tentar - sem um milésimo do seu talento - imitar a sua técnica e agilidade felina.
Um homem que nos deixou um enorme legado, nomeadamente ao ter-nos inequivocamente provado que era possível aliar talento a um comportamento elevado e exemplar, dentro e fora dos relvados.
Antes do seu prematuro falecimento em 2019, com 67 anos, ainda tive o privilégio de me cruzar com ele em Oeiras e a feliz oportunidade de apresentar ao meu filho o grande ídolo do seu pai e a sua “grande referência futebolística do universo sportinguista”. Como era seu timbre, retribuiu o elogio com genuína simpatia e sentida humildade.
Um homem singular que ficará indelevelmente perpetuado na memória colectiva leonina.
Lá do alto do Olimpo dos deuses do futebol, não tenho dúvida que esta semana Rui Jordão estará seguramente muito feliz com mais uma conquista do seu Sporting!
Sangue LEONINO
1 comentários:
At 14/5/21 23:13, Anónimo said…
Bela homenagem, Nuno. E merecida.
Parabéns por este texto.
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