A hora dos vampiros

Depois da história da empresária do Nani chega agora a história do empresário do Moutinho, que pode ser lida aqui, no Diário de Noticias.

Para mim estes senhores vivem à custa do trabalho dos clubes como o nosso, que despendem rios de dinheiro na formação dos jogadores e do esforço dos próprios jogadores, obviamente. O nosso clube bem se pode queixar, porque desde o Veiga a Jorge Mendes, só temos arranjado que nos sugue o sangue.

Porque raio um empresário se arvora no direito de pedir 10% do valor do ordenado de um jogador? O que fez este senhor para se achar credor? Afinal a verdadeira promoção de um jogador é feita pelo próprio. Se não correr, se falhar nos momentos decisivos, se não trabalhar, em suma, se não for bom, não há empresário que lhe valha. Seria bom que os jogadores, sobretudo os mais jovens, tivessem presente que para analisar um contrato, basta um advogado de confiança.

Não é de estranhar pois os recentes abaixamentos de forma dos meninos em causa. E quase que aposto que estes fait-divers têm muito mais peso nas actuações dos jogadores do que os famigerados assobios. E se a isso juntarmos esta noticia no Correio da Manhã , é de esperar que o futuro próximo não traga melhorias.

Verdão