Sabe com quem vamos jogar no Domingo? (Tem a certeza?)
Quando enfrentamos um adversário convém conhecê-lo bem, saber quais são as suas limitações e quais são as suas virtudes. É necessário também que esse conhecimento exista em relação a nós próprios. Quanto mais potenciarmos as nossas qualidades, explorando as imperfeições dos nossos oponentes, mais perto estaremos de ganhar.
O jogo que disputaremos no próximo domingo será um embate com um adversário difícil. Desde logo porque é uma equipa bem orientada, com excelentes profissionais, do melhor que há cá pelo rectângulo. Está no entanto longe de ser uma equipa imbatível, como já ficou demonstrado por nós, em 2 ocasiões, este ano. Se jogarmos de forma personalizada, se honrarmos o nosso lema, ficaremos mais perto de trazer mais um caneco para a nossa sala de troféus. E sobretudo enquanto conseguirmos que o jogo se dispute apenas e só no relvado.
É que o adversário de domingo já por diversas vezes tinha deixado ficar no ar que é capaz de tudo para ganhar um jogo. Desde logo pela forma abnegada com que os seus profissionais normalmente abordam os jogos, há que o reconhecer. Mas esse tudo vai muito mais além disso.
Já tinha ficado no ar que eram capazes de pagar férias no Brasil aos juízes que deveriam arbitrar os jogos de forma isenta, sem se provar (todos percebemos que assim era só que faltou a famigerada prova para que tal tivesse consequências legais).
Já se desconfiava que os seus mais proeminentes dirigentes (pinto da costa e reinaldo teles) eram (são) uma espécie de conselho de administração de uma cáfila que adultera(va) resultados e trafica(va) influências (veja-se o caso guimaro, dos quinhentinhos).
Já se tinha percebido que eram capazes de desviar os olhares de muitos de uma bota arremessada contra o árbitro (caso Deco) ou que conseguiam reescrever o episódio de uma camisola rasgada mais as palavras impensadas de um treinador com competência, mas sem carácter para assumir os seus actos (caso Rui Jorge).
Agora todos sabemos que o seu dirigente máximo recebe árbitros em casa e tenta suborná-los. E como diz o povo na sua infinita sabedoria quem rouba um cesto rouba um cento. Falta ainda fazer a contabilidade. Provavelmente terá que se actualizar o ditado: quem rouba um alguidar rouba um milhar! :)
O que é importante retirar da admissão de culpa de pc neste processo é que, contra a sua equipa, não jogamos apenas em cima do relvado. Eles jogam também de forma ilícita, prescindem do fair-play e da aceitação de qualquer resultado, procurando por processos fraudulentos assegurar a vitória antes do apito inicial do árbitro.
E, pasme-se, este tipo de comportamento, admitido pelo próprio, é sufragado na casa que devia ser um símbolo de liberdade e democracia. Ainda tenho cãibras nos maxilares, devido ao muito tempo que permaneceram abertos, ao ver pc ser recebido, ontem no parlamento, por 60 deputados de quase todos os partidos, saído directamente do tribunal de Gondomar. Aqueles párias, pagos muito acima do seu valor de mercado, ao invés de produzirem leis que salvaguardem a verdade desportiva, enchem o bandulho em péssima companhia. Nem me atrevo a perguntar quem pagou o jantar. Para quando a recepção a Vale e Azevedo? Ou ao Cabo Costa, porque não?
Dito isto, meus caros, qualquer vitória com o fcp tem sempre um sabor especial.
verdão
Sangue LEONINO
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