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Sangue LEONINO

segunda-feira, julho 14, 2008

Os 24 leões, sector por sector

Nota prévia: O "dossier Stojkovic" permanece em aberto, resultado da repetição dos erros do ano passado: se o sérvio é para Paulo Bento o equivalente à muito temida versão humana da gripe das aves, o melhor mesmo era que não se aproximasse do balneário sequer. Afinal agora vem treinar, depois vai à experiencia para o Everton. Se os ingleses não o quiserem, volta como se nada fosse? E com que hipóteses de, por mais que se dedique, ser mais que 3º guarda-redes? O arrastar deste caso ameaça tornar-se uma nódoa no pano imaculado que tem sido a planificação da época. É notório a falta de uma mediação superior, que chame à razão as partes. Os superiores interesses do clube estão acima de tudo e todos. Pelo menos assim devia ser.

Com a resolução da situação de Grimi fica praticamente fechado o plantel para a época 08/09, numa estrutura de 24: 3 GR, 8 defesas, 8 médios e 5 avançados. É assim possível fazer já uma análise do plantel que todos esperamos nos devolva as 5 quinas à camisola mais bonita do mundo.

GR - Feita a análise à situação de Stojkovic, fica pouco para dizer. Parece-me inquestionável que necessitamos de um bom elemento para esta difícil função, mas que acumule à qualidade a experiência. Porque bons são já os 2 GR que possuímos. O que me parece imprescindível é que quem alcance o estatuto de titular o faça alicerçado no mérito e na classe, e não por outro predicado menos tangível ou aleatório. Numa cultura de exigência, que se deve estender a todo o clube, o SCP não tem lugares para oferecer, mas sim para serem conquistados e merecidos. Neste lugar solitário se constroem campeonatos e se desfazem muitos sonhos.

Defesa – O encerramento do “Dossier Grimmi” equivale a dizer que os alicerces estão consolidados. Muito me engano se a constituição da defesa, na maioria dos jogos, não for Caneira – Tonel – Polga – Grimmi. Parece-me ser esta a inclinação de PB e julgo que ficaremos com um bloco defensivo coriáceo e fiável. O seu calcanhar de Aquiles poderão ser as bolas a disputar no 3º andar e os embates com avançados possantes, dada a mediania de estatura e peso. Nada que a inteligência de acção não possa resolver. Abel, Pedro Silva e Rony terão vida difícil. O joker será Carriço. Dado o seu passado, nem supreenderia que se afirmasse já este ano.

Meio-Campo – A entrada de um só elemento – Rochemback – corresponde ao equilibrar de um sector que o ano passado careceu muito de dimensão física e de experiência competitiva. O brasileiro traz-nos isso. E, olhando de repente, parece só haver um lugar em aberto no quarteto intermédio, dado que Veloso – Moutinho – Rochemback, em condições normais, serão os titulares. Além da curiosidade de perceber que evolução terá o esperança Adrien e a quase certeza Pereirinha, parece claro que Romagnoli terá que fazer pela vida para não ficar muitas vezes de fora. Vuckcevic e Izmailov serão, em princípio, os que mais jogarão a seguir aos 3 supracitados. De ambos esperamos maior consistência exibicional e, por isso, menos intermitência, que no caso do russo, em alguns jogos, equivaleu a autênticos eclipses totais. O calcanhar de Aquiles neste sector, bem como no seguinte, parece-me que será a velocidade e capacidade “explosão”. E estas são qualidades indispensáveis como abre-latas dos onzes que jogam na expectativa, afinal quase 80% das equipas do campeonato.

Avançados – A lesão de Liedson é a grande condicionante deste sector. A ausência de um jogador com a sua categoria e preponderância afectaria qualquer equipa. Estamos a falar do avançado que, ao longo dos últimos anos, tem marcado com categoria e constância o futebol nacional. Assim tudo parece indicar que iremos ver reeditada a dupla que ajudou a dar a Uefa ao fcp: Derlei – Postiga. Pelo menos enquanto Liedson estiver ausente. Se as lesões não aparecerem, aposto no Postiga. A sua entrega fará dele um dos preferidos. Tiuí terá que dar continuidade ao que fez nos 2 últimos jogos para esbater as nuvens que a sua contratação deixou numa fase inicial. A Djaló convém dar o passo final que lhe resta no sentido da afirmação plena: em futebol o controlo da bola e o seu endosso são tão ou mais importantes que a velocidade. A falta de um homem “alto e louro” terá que ser contornada com classe e inteligência nos jogos em que aparecerem 11 a defender. Já a ausência de extremos puros é de estranhar, num clube que os faz a granel para depois os deixar sair.

P.S.- Vinte anos de Aurélio Pereira. Podem ser mais 20? Quanto devemos a este homem?

verdão(sl)

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