Qual assembleia destitutiva, qual carapuça!
Sou crítico da actuação de Frederico Varandas enquanto presidente do Sporting, sobretudo na vertente da gestão desportiva e na péssima política de comunicação. Embora reconheça que no braço de ferro com as claques esteja bem. É que chega de guardas pretorianas ou de energúmenos das claques - muitos deles nem sócios são - a mandarem no clube a partir das bancadas.
Mas também sou contra a realização de uma assembleia destitutiva, não só porque não faz sentido em função dos argumentos aduzidos, mas também porque abriria um perigoso precedente.
Os dois antecessores de Varandas foram expulsos de sócios do clube, as suas presidências terminaram abruptamente. Antes despedíamos e contratávamos treinadores a um ritmo vertiginoso, pelos vistos agora queremos destituir e eleger presidentes a idêntico ritmo. Não faz sentido, nem pode ser assim.
Deixemo-nos portanto de loucuras, de histerias colectivas e de climas de guerra civil.
Na minha opinião o que Frederico Varandas tem que fazer é pôr a mão na consciência, ter a frieza e a maturidade de avaliar a sua gestão e perceber que não tem competência nem perfil para ser presidente do Sporting Clube de Portugal. E muito menos condições. Saia portanto pelo seu próprio pé, não deixe que o empurrem.
É que por muito que eu não queira ver o clube em ciclos demasiado frequentes de eleições, tal me parece ser neste momento a melhor solução.
Se Varandas tem tido a coragem de confrontar uma horda de energúmenos, pois que também tenha a coragem de reconhecer que com ele o Sporting não tem futuro!
Sangue LEONINO
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