Um Sporting uno e indivisível

Ele já era apreciado antes de chegar ao trono, para muitos; seria a escolha perfeita como alias se verificou. Mas como quase todos os grandes lideres não se coibiu de cometer um pecado que ainda hoje o persegue.
Diga o que disser, faça o que fizer alguns nunca perdem a oportunidade de lho recordar.
Para muitos este é um tema incontornável e não conseguem dissociar a parte do todo.
Enveredam por uma avaliação precoce e acelerada e não conseguem discernir nenhum aspecto positivo ou inovador. As avaliações devem ser contínuas, mas nunca precipitadas. Outros não conseguem enxergar mais além do que o mero assunto do futebol e cingem tudo a isso.

Vivendo o clube na sua globalidade só posso estar extremamente feliz com as novidades e dar o devido destaque a dois projectos de grande interesse e importância para o futuro do nosso clube.
O que ontem era quase impossível parece que afinal se vai concretizar. O Pavilhão vai ser uma realidade e melhor ainda deverá ficar coladinho ao Estádio José de Alvalade. Isto deveria ter outro eco e deveria ser muito mais divulgado e comentado.
Se outros não lhe dão o devido destaque, damos nós que primamos pelo ecletismo.
Também o canal Sporting poderá vir a ser uma realidade já em 2010. Um meio muito importante de divulgar e aproximar o clube dos milhões de adeptos espalhados pelo mundo.

Gostava de ver no meu clube adeptos apaixonadas, mas também equilibrados e justos que não fizessem juízos de valor precipitados sem darem a mínima hipótese.
Não dou nem recebo lições de moral de nenhum consócio, contudo faz-me confusão que se façam análises superficiais e muitas vezes demagógicas sobre quase tudo no nosso clube. Muitas delas sem o mínimo de isenção e clarividência.
Já percebemos que todos opinam sobre o Sporting, mas poucos falam com conhecimento profundo dos assuntos em discussão.

E se todos os sportinguistas canalizassem as suas energias para outros sítios e sem uma única excepção dessem as mãos compreendendo que o clube não é de ninguém e é ao mesmo tempo de todos nós.
E se todos; sem excepção, enterrassem o “machado de guerra” e se deixassem de ironias e recados fúteis e juntos tentassem criar um clube sempre maior e melhor.
E se um sportinguista emérito como Mário Moniz Pereira promovesse a paz entre todos os presidentes do clube. Talvez pudesse ser o começo de um Sporting diferente.

À custa de se viver o clube com tanta paixão criam-se divergências que parecem insanáveis, mas existe e existirá sempre um elo mais forte – Sporting Clube de Portugal.
Os mais cépticos virão dizer: “Lá está este com o discurso da UNIÃO”.
Acreditem que sem união e coesão; muito diferente de unanimismo e seguidismo, nunca conseguiremos aspirar a algo melhor.
Deixemo-nos de tricas, ironias e discursos catastrofistas e façamos da união a nossa força. Procuremos pontos comuns, debatamos as nossas diferenças e aligeiremo-las. No fundo procuremos fazer a ponte entre todas as sensibilidades.
O Sporting merece o nosso esforço e nós merecemos um clube melhor.


Verde CDV