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Sangue LEONINO

terça-feira, agosto 12, 2008

Noite mágica!


















Começo por dizer que os Jogos Olímpicos de Los Angeles foram a segunda grande competição desportiva que tenho memória de assistir pela televisão.
A primeira foi o Campeonato do Mundo de Futebol de 1982 que se realizou na vizinha Espanha. Foi com a visualização deste campeonato e em particular da selecção do Brasil que o bichinho do futebol começou a nascer com muito mais força dentro de mim.
O Brasil não ganhou esse mundial mas praticou o futebol mais bonito que vi até hoje e nomes como: Sócrates, Zico, Falcão, Luisinho, etc; que posteriormente veio a representar o Sporting, ficarão para sempre na memória de todos nós.
Mas foi a Itália com o seu futebol defensivo que ganhou esse mundial e com o nome do futebolista Paolo Rossi a sobressair como melhor marcador.

Mas o que quero focar aqui são os Jogos Olímpicos de Los Angeles, os primeiros que tenho memoria e o feito brilhante de um dos melhores senão o melhor atleta português de todos os tempos.
Aquela foi uma noite mágica onde vibrei e pulei em frente ao ecrã da televisão durante mais de duas horas.
Hoje passados precisamente 24 anos ainda sinto um arrepio e uma grande emoção ao recordar como dei pulos e gritos de alegria por poder ver um atleta português e do Sporting a ganhar a primeira medalha de ouro para um pequeno país como Portugal, ainda mais nos Estados Unidos da América a maior potencia a nível mundial no desporto.

Foi um feito heróico para um atleta que na recta final da sua brilhante carreira, onde já tinha conquistado praticamente tudo, mas onde faltava aquele feito inolvidável para passar para a galeria dos imortais ao nível do desporto mundial.
Ele conseguiu e muitos de nós tivemos o privilégio de assistir via TV a este feito que fez elevar a bandeira nacional ao lugar mais alto do mastro olímpico e ouvir o hino nacional numa competição planetária como são os Jogos Olímpicos.
Posteriormente já tivemos essa alegria novamente mas aquela primeira vez ficará para sempre gravada nas nossas memórias e nos anais do desporto português.
O feito ainda se torna mais assinalável quando 24 anos depois ainda nenhum atleta conseguiu bater o tempo de 2h 9m 21s que continua a ser recorde olímpico da maratona.

Obrigado Carlos Lopes foste sempre um exemplo de humildade dentro e fora das pistas.


PS: Os Jogos Olímpicos de Pequim têm-se revelado uma desilusão no que toca aos resultados dos atletas portugueses, com uma ou outra excepção.
Esperemos que ainda possamos vir a ter grandes alegrias, principalmente no atletismo e no triatlo onde se esperam grandes proezas.



Verde CDV
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