Fica o aviso daquilo que nos espera...
Sporting, 3 - Trofense, 1
Resumiria a partida desta noite a uma frase que ouvi de alguém ao saír do estádio: 'o mais importante já cá está, que são os três pontos.'
Começámos muito bem a partida, com a atitude competitiva adequada, frente a um estreante na primeira liga, apresentando Paulo Bento um onze que não deverá andar muito longe daquela que será a equipa-tipo na época que agora se inicia. Resta ver onde se encaixará Liedson quando regressar em boas condições.
Marcámos cedo por Tonel, logo aos 4 minutos, Izmailov, aos 24, e Djaló, aos 28, e isso deu-nos muita tranquilidade para explanar jogo, perante um Trofense 'atrofiado'. Diria mesmo que na primeira parte só houve uma equipa em campo - o Sporting - sendo que os 3-0 ao intervalo até poderiam soar a pouco, tamanha foi a nossa superioridade e a qualidade de alguns pormenores deixados pela equipa, sob as batutas de Rochemback e Izmailov.
Mas como tudo nos estava a correr bem, e para a segunda parte se adivinhava a continuação do domínio leonino, embora naturalmente com 'menos pé no acelerador' eis que os artistas do costume decidiram intervir e manchar o jogo, com uma decisão que tem tanto de escandalosa quanto de falaciosa.
É um facto que houve um desacerto defensivo por parte dos nossos jogadores, os quais deixaram fugir o jogador visitante, e é evidente que o cartão vermelho de Polga não é censurável, mas é de bradar aos céus como só o homem do apito e o seu auxiliar não viram que a falta é obviamente fora da área. Creio que Paulo Bento uma vez mais mostrou a sua clarividência, quando ontem alertou para o que aí vinha. E pelos vistos, o senhor Baptista decidiu dar-lhe razão ao estragar uma partida que até aí estava a ser jogada sem casos.
Por outro lado, é positivo que este tipo de situações ocorram para que os nossos jogadores saibam o que os espera nas restantes 29 jornadas e para que estejam alertados, por forma a não caírem em situações que 'facilitem' este tipo de decisões aos senhores de apito a boca, ávidos de oportunidades para nos dificultarem a vida.
A partir daí a equipa mostrou alguma desconcentração, o Trofense passou a aventurar-se com mais perigo e até não andou longe do segundo golo, algo que seria de uma tremenda injustiça, dado o nosso avassalador domínio nos primeiros 45 minutos e a enorme diferença de qualidade entre as duas equipas.
Fica assim o aviso de que os jogos só se ganham após o apito final, fica mais uma demonstração de que temos equipa para fazer uma excelente época e fica ainda uma presença marcante do 'nosso' Cherbakov naquela que é - e será sempre - a sua casa!
Agora é altura de começar a preparar o jogo de Braga, o qual será perante um adversário que também ganhou hoje em Paços de Ferreira (2-0) e em que sinceramente aposto como a grande surpresa de 2008/09: um bom plantel, recheado de várias soluções, orientado por uma competentíssimo Jorge Jesus.
Local: Estádio José Alvalade
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Árbitros assistentes: Luís Tavares e Luís Ramos.
Resultado ao intervalo: 3-0
SPORTING: Rui Patrício, Abel, Tonel, Polga, Grimi, João Moutinho, Rochemback, Izmailov, Romagnoli (Caneira, 60 m), Derlei (Postiga) e Yannick Djaló (Pereirinha, 80 m).
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes: Tiago, Carriço, Pedro Silva e Tiuí
Trofense: Paulo Lopes, Areias (Zé Carlos, 39 m), Valdomiro, Milton do Ó, Zamorano, Delfim, Pinheiro (Rui Borges, 69 m), Mércio, Ricardo Nascimento, Hélder Barbosa e Lipatin (Edu Sousa, 45 m).
Treinador: António Conceição.
Suplentes não utilizados: Vítor, Edu, Tiago Pinto e Miguel Ângelo.
Disciplina: cartão amarelo a Abel (59 m); Areias (15 m), Milton do Ó (22 m), Valdomiro (50 m), Ricardo Nascimento (72 m), Delfim (79 m); cartão vermelho a Polga (58 m)
Golos: Tonel (4 m), Izmailov (23), Djaló (28); Pinheiro (60).
Leonino
Sangue LEONINO
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