Mágoa
Escrevo estas linhas com enorme frustração e mágoa porque sai de Alvalade extremamente desiludido e triste.
Não que o futebol apresentado tivesse sido pior que em outras ocasiões mas porque não me revejo no conformismo de alguns que encaixam a derrota com sorrisos como se nada fosse.
Quando o Sporting perde sou invadido por uma tristeza imensa e choro por dentro. Noutros tempos de miúdo não conseguia conter o desânimo e dei por mim muitas vezes a chorar de raiva com as derrotas do meu clube.
Percebo que alguns não sintam o mesmo ou que até consigam relativizar melhor, mas expressões de alegria chocam-me profundamente.
Num jogo em que os núcleos fizeram uma grande festa e que se queria de júbilo no final redundou numa enorme desilusão. Porém a minha desilusão não se prende somente com a derrota.
É deveras angustiante constatar que foram vendidos mais de 45.000 bilhetes e que a lotação real do jogo não chegou a 37.000 espectadores. Mais uma vez os do costume faltaram á chamada. Falo daqueles detentores de Gamebox que deixaram de ir a Alvalade.
Podem dizer que ao comprar a Gamebox já estão a ajudar o clube e a contribuir para o seu engrandecimento. Mas não percebem que estão a dar um péssimo exemplo de militância. Ao demitirem-se não estão a fazer jus ao espírito sportinguista e estão somente a penalizar a instituição.
Não sou apologista de conformismos mas também não me revejo em radicalismos do tipo: mude-se tudo de repente porque a mudança brusca e radical vai trazer um novo rumo. As derrotas potenciam este tipo de pensamentos, mas…
A vida de uma instituição como o Sporting Clube de Portugal não pode estar assente em imobilismo, pois a mudança e inovação são conceitos fundamentais para a sua evolução.
Contudo não podemos queimar etapas e querer implementar uma revolução que pode trazer mais prejuízos que benefícios.
Muitos não defendem a evolução na continuidade e preconizam um corte absoluto com o passado. Como não sou adepto de rupturas bruscas proponho que se comece desde já a trabalhar em projectos alternativos para serem apresentados no tempo e local próprio.
Porque o clube é muito mais que uma equipa de futebol a mudança não pode estar assente numa só valência mas num plano mais global e abrangente.
Verde CDV
Não que o futebol apresentado tivesse sido pior que em outras ocasiões mas porque não me revejo no conformismo de alguns que encaixam a derrota com sorrisos como se nada fosse.
Quando o Sporting perde sou invadido por uma tristeza imensa e choro por dentro. Noutros tempos de miúdo não conseguia conter o desânimo e dei por mim muitas vezes a chorar de raiva com as derrotas do meu clube.
Percebo que alguns não sintam o mesmo ou que até consigam relativizar melhor, mas expressões de alegria chocam-me profundamente.
Num jogo em que os núcleos fizeram uma grande festa e que se queria de júbilo no final redundou numa enorme desilusão. Porém a minha desilusão não se prende somente com a derrota.
É deveras angustiante constatar que foram vendidos mais de 45.000 bilhetes e que a lotação real do jogo não chegou a 37.000 espectadores. Mais uma vez os do costume faltaram á chamada. Falo daqueles detentores de Gamebox que deixaram de ir a Alvalade.
Podem dizer que ao comprar a Gamebox já estão a ajudar o clube e a contribuir para o seu engrandecimento. Mas não percebem que estão a dar um péssimo exemplo de militância. Ao demitirem-se não estão a fazer jus ao espírito sportinguista e estão somente a penalizar a instituição.
Não sou apologista de conformismos mas também não me revejo em radicalismos do tipo: mude-se tudo de repente porque a mudança brusca e radical vai trazer um novo rumo. As derrotas potenciam este tipo de pensamentos, mas…
A vida de uma instituição como o Sporting Clube de Portugal não pode estar assente em imobilismo, pois a mudança e inovação são conceitos fundamentais para a sua evolução.
Contudo não podemos queimar etapas e querer implementar uma revolução que pode trazer mais prejuízos que benefícios.
Muitos não defendem a evolução na continuidade e preconizam um corte absoluto com o passado. Como não sou adepto de rupturas bruscas proponho que se comece desde já a trabalhar em projectos alternativos para serem apresentados no tempo e local próprio.
Porque o clube é muito mais que uma equipa de futebol a mudança não pode estar assente numa só valência mas num plano mais global e abrangente.
Verde CDV
Sangue LEONINO
0 comentários:
Enviar um comentário
Sangue LEONINO
<< Home