Um clube: duas visões.
Neste blogue gostamos de comentar todas as notícias que digam respeito ao nosso clube, tal com esta ou esta. Mas também gostamos de estimular o debate de ideias sobre o Sporting.
Assim o que vós proponho é uma troca de ideias sobre qual o melhor modelo a adoptar para o futuro do Sporting Clube de Portugal.
Como está implícito no título do post apresento-vos duas visões que foram defendidas por dois participantes do blogue.
Tenho de fazer uma ressalva, para que não possa haver algum mal entendido por parte de nenhum dos dois amigos.
Esta troca de opiniões deu azo a vários comentários num dos posts anteriores (AG Extraordinária) e só trouxe para a colação o que me pareceu mais importante.
O que se debate nestes comentários entronca na última entrevista dada por FSF ao jornal Record e diz respeito ao modelo a seguir pelo Sporting.
Para quem não leu ou quer voltar a ler deixo aqui e aqui a entrevista gentilmente cedida pelo nosso amigo Leão de Alvalade.
Não obstante estarem aqui espelhadas duas visões do nosso clube não se coíbam de deixar a vossa.
Leaoconselheiro:
Vamos restringir-nos aos factos. O que Soares Franco propõe é isto, que não tira o poder aos sócios, pelo contrário torna-o mais extensível a todos os sócios e não a apenas aqueles que se organizam para fazer passar as suas moções em AG. Para além disto, propõe um modelo mais organizado e ao serviço da progressão do próprio clube. Dizer que o modelo de Soares Franco é outro não faz sentido porque é isto que ele propõe e não outra coisa qualquer.
Quanto às AG, SF tem alguma razão e a prova disso mesmo é o que aconteceu depois do anúncio da sua não recandidatura. Ou seja, chegamos à conclusão que as discussões trazidas a publico por movimentos alegadamente pró Sporting não passam de uma série de questões que têm como fundo uma suspeita pessoal dirigida a quem está à frente do clube, passando a suspeita de que há dinheiros escondidos e que há interesses pessoais por trás das decisões. Ao abdicar da sua recandidatura, SF esvazia um discurso que devia ser sobretudo ideológico e não sobre questões pessoais.
De resto, creio que o modelo pode ser discutido, mas não podemos estar baseados permanentemente na suspeita. 200 ou 250 sócios representantes são o garante de uma grande pluralidade de opiniões. Outra coisa que não pode acontecer é contra informação. Se SF não propõe retirar o clube dos sócios, antes sim, torná-lo mais democrático e organizado, é isso que deve ser dito e não o contrário.
JG:
Conceptualmente, a visão de Soares franco é de um clube sem sócios, nem amadoras! Ele assumiu essa posição repetidamente e o que ele diz sobre a AG pedida pelo LdV só confirma esse facto. Se leu essa passagem da entrevista, repara certamente que ele não aceita o direito dos sócios em pedir uma AG deste tipo, nem que os sócios façam exigências de qualquer tipo á gestão!
Por isso, o Sporting de Soares Franco é um Sporting que eu não desejo!
Quanto á passagem que transcreve, também a mim me parece que o modelo de hoje é ineficaz. Já o escrevi noutros fóruns. Parece-me que o modelo apontado pode ser discutido. Não me choca. Com 2 salvaguardas:
1) Ser mantido o direito de os sócios requerem AG extraordinárias, mediante certos requisitos. E facilitar a realização dessas AG com mecanismos que impeçam que uma Direcção ou Presidente da AG possam reter essas propostas 7 meses numa gaveta...
2) A nomeação dos sócios representativos deveria ser feita em eleição desligada da dos corpos dirigentes e com mandato que não coincida com os mesmos (a meio de cada mandato) para desligar a Direcção desse órgão e ele ser de facto representativo dos sócios. A eleição deveria ser nominal e não por listas, também para assegurar essa representatividade!
Verde CDV
Assim o que vós proponho é uma troca de ideias sobre qual o melhor modelo a adoptar para o futuro do Sporting Clube de Portugal.
Como está implícito no título do post apresento-vos duas visões que foram defendidas por dois participantes do blogue.
Tenho de fazer uma ressalva, para que não possa haver algum mal entendido por parte de nenhum dos dois amigos.
Esta troca de opiniões deu azo a vários comentários num dos posts anteriores (AG Extraordinária) e só trouxe para a colação o que me pareceu mais importante.
O que se debate nestes comentários entronca na última entrevista dada por FSF ao jornal Record e diz respeito ao modelo a seguir pelo Sporting.
Para quem não leu ou quer voltar a ler deixo aqui e aqui a entrevista gentilmente cedida pelo nosso amigo Leão de Alvalade.
Não obstante estarem aqui espelhadas duas visões do nosso clube não se coíbam de deixar a vossa.
Leaoconselheiro:
Vamos restringir-nos aos factos. O que Soares Franco propõe é isto, que não tira o poder aos sócios, pelo contrário torna-o mais extensível a todos os sócios e não a apenas aqueles que se organizam para fazer passar as suas moções em AG. Para além disto, propõe um modelo mais organizado e ao serviço da progressão do próprio clube. Dizer que o modelo de Soares Franco é outro não faz sentido porque é isto que ele propõe e não outra coisa qualquer.
Quanto às AG, SF tem alguma razão e a prova disso mesmo é o que aconteceu depois do anúncio da sua não recandidatura. Ou seja, chegamos à conclusão que as discussões trazidas a publico por movimentos alegadamente pró Sporting não passam de uma série de questões que têm como fundo uma suspeita pessoal dirigida a quem está à frente do clube, passando a suspeita de que há dinheiros escondidos e que há interesses pessoais por trás das decisões. Ao abdicar da sua recandidatura, SF esvazia um discurso que devia ser sobretudo ideológico e não sobre questões pessoais.
De resto, creio que o modelo pode ser discutido, mas não podemos estar baseados permanentemente na suspeita. 200 ou 250 sócios representantes são o garante de uma grande pluralidade de opiniões. Outra coisa que não pode acontecer é contra informação. Se SF não propõe retirar o clube dos sócios, antes sim, torná-lo mais democrático e organizado, é isso que deve ser dito e não o contrário.
JG:
Conceptualmente, a visão de Soares franco é de um clube sem sócios, nem amadoras! Ele assumiu essa posição repetidamente e o que ele diz sobre a AG pedida pelo LdV só confirma esse facto. Se leu essa passagem da entrevista, repara certamente que ele não aceita o direito dos sócios em pedir uma AG deste tipo, nem que os sócios façam exigências de qualquer tipo á gestão!
Por isso, o Sporting de Soares Franco é um Sporting que eu não desejo!
Quanto á passagem que transcreve, também a mim me parece que o modelo de hoje é ineficaz. Já o escrevi noutros fóruns. Parece-me que o modelo apontado pode ser discutido. Não me choca. Com 2 salvaguardas:
1) Ser mantido o direito de os sócios requerem AG extraordinárias, mediante certos requisitos. E facilitar a realização dessas AG com mecanismos que impeçam que uma Direcção ou Presidente da AG possam reter essas propostas 7 meses numa gaveta...
2) A nomeação dos sócios representativos deveria ser feita em eleição desligada da dos corpos dirigentes e com mandato que não coincida com os mesmos (a meio de cada mandato) para desligar a Direcção desse órgão e ele ser de facto representativo dos sócios. A eleição deveria ser nominal e não por listas, também para assegurar essa representatividade!
Verde CDV
Sangue LEONINO
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