Afastamento nos quartos-de-final da Taça Uefa
Fomos hoje ingloriamente afastados pelo Rangers nos quartos-de-final da Taça Uefa, com uma triste derrota em casa por 2-0.
Foi um jogo que não nos correu bem, em vários aspectos, sendo que a eficácia nas oportunidades de golo acabou por ditar o vencedor escocês. Óbviamente que defensivamente nos golos do adversário fomos demasiado "infantis", pois não tivemos a capacidade para matar essas jogadas recorrendo a um recurso que apesar de feio, é sáudavel: a falta. Não efectuamos uma boa exibição, sentiu-se que a nossa equipa está algo desgastada e que não está devidamente preparada para tanta exigência, pois tanto fisicamente como psicologicamente esta equipa não se encontra trabalhada como deve ser, acabando por pagar a factura com a eliminação de hoje, que não deixa de ser vergonhosa pois o adversário é claramente inferior à nossa equipa.
Fizemos uma primeira parte, onde começámos mal, com Tonel a oferecer ao ponta-de-lança adversário uma oportunidade de golo, bem colmatada por Gladstone, tendo a partir daí a nossa equipa se soltado mais no jogo, sendo que apesar de termos o domínio do mesmo - ao jeito do tipo de jogo do Rangers - não conseguimos criar grandes lances de perigo, sendo esse período só "abanado" por Liedson com um cabeceamento ao poste, onde fomos muito infelizes pois o guarda-redes adversário estava batido. À excepção de um remate perigoso de J. Moutinho que passou a rasar o poste da baliza adversária onde Moutinho também não teve a pontinha de sorte de marcar, não criamos mais perigo ao adversário, sendo uma prestação ofensiva aquém do que seria de esperar, motivada por complicar-se aquilo que era simples no nosso jogo que era o meio-campo soltar a bola para o companheiro solto, nas alas, o que nos retirou fluidez ao jogo.
Na 2ª parte, entramos com mais vontade e atitude para marcar, para mudar o rumo dos acontecimentos a nosso favor, e tivemos um bom início de 2ª parte, onde uma vez mais estivemos a rondar o golo com um cabeceamento do Simon em que o guarda-redes não teria hipótese, mas voltamos a não ter a estrelinha da sorte pelo nosso lado. Estávamos a ter um jogo mais rápido e fluido na 2ª parte criando maiores dificuldades ao Rangers que se remeteu exclusivamente à defesa nesse período, até que uma falha defensiva da nossa parte comprometeu o jogo tendo o adversário marcado na 2ª oportunidade que teve. Foi um lance onde Gladstone falhou o corte deixando os jogadores contrários em posição de nos criar perigo e onde Tonel foi demasiado passivo ao não cometer a falta que pararia aquele contra-ataque e quando não se fazem as faltas úteis, a este nível o adversário não perdoa tão facilmente.
Paulo Bento mexeu tarde com a entrada de Yannick, pois antes do golo sofrido, quando estávamos a "encostar o adversário às cordas" se tem feito entrar Djaló talvez tivesse dado a estocada e conseguisse-mos chegar ao golo. Yannick entrou mas não marcou uma boa oportunidade de golo na grande área e a nossa equipa começou a descrer um pouquinho desta falta de sorte, algo que se adensou após aquele cabeceamento de Tonel que ainda tocou no poste com o adversário a ter mais uma vez os "Deuses" todos do seu lado, pois hoje a bola não entrou nem queria entrar de maneira nenhuma, deixando os adeptos incrédulos.
A nossa equipa apesar de tudo foi acreditando, Paulo Bento foi metendo "mais carne no assador", arriscando aquilo que pôde, mas com um adversário que montou dois autocarros em frente da área não era fácil furar aquela muralha, própria de quem não tem os mesmos argumentos da nossa equipa em termos de valia, mas no futebol ganha quem marca, mas era um Rangers que estava perfeitamente ao nosso alcance. Já o 2º golo sofrido, foi a marca de uma descrença que se apoderou de alguns jogadores que hoje estiveram até nesse capítulo da crença bem abaixo do que se espera deles, sendo incrível como ninguém conseguiu dar uma "cacetada" no adversário parando a jogada, pois permitiu-se que ele passasse por toda a defesa e fizesse o 2º golo, de forma humilhante.
Em relação ao árbitro não queria deixar passar em claro aquela entrada de Broadfoot ao Grimi, sendo que o adversário apesar de jogar a bola, jogou as pernas de Grimi na sequência lesionando o nosso jogador nesse lance, sendo que deveria ter sido o 2º amarelo mostrado ao adversário o que poderia dar-nos alguma facilidade maior em tentar ainda mudar o jogo e a eliminatória, mas até nisto o Sporting foi prejudicado, numa noite infeliz.
A meu ver, começamos em Glasgow a perder a eliminatória, pois com um pouco mais de ambição deveríamos ter saído de lá com outro resultado mais positivo, o que obrigaria o Rangers a jogar num figurino diferente e para o qual não está habituado que seria assumir mais o jogo. Neste 2º jogo, falhamos clamorosamente em termos defensivos nos golos adversários e não tivemos sorte nenhuma para marcar, sendo que tivemos claramente mais oportunidades que o Rangers. Em relação a Paulo Bento, uma vez mais demonstrou falta de ambição para ganhar a uma equipa que, apesar de forte, estava ao nosso alcance e pagamos caro por isso, com um resultado muito mau nesta 2ª mão.
Acho que a SAD do Sporting necessita de juntar mais este falhanço claro e lamentavelmente muito infeliz, para mais em nossa própria casa, na avaliação que é feita à nossa performance desportiva, pois hoje foi um dia mau demais para ter acontecido o nosso afastamento desta forma verdadeiramente vergonhosa.
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Gladstone (Pereirinha, 69 m), Grimi (Tiuí, 76 m), Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Yannick Djaló, 61 m), Romagnoli, Simon Vukcevic e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Tiago; Adrien Silva, Ronny e Farnerud.
Disciplina: Nada a assinalar.
RANGERS: McGregor; Broadfoot, Cuellar, Dailly, Papac, Hemdani, Thomson, Davis, Ferguson, McCulloch (Whittaker, 77 m) e Darcheville (Cousin, 71 m).
Treinador: Walter Smith.
Suplentes não utilizados: Alexander; Boyd, Nacho Novo, Burke e Naismith.
Disciplina: Cartão amarelo para Thomson (48 m), Broadfoot (58 m) e McCulloch (69 m), Ferguson (81 m) e Papac (84 m).
Golos: Darcheville (60 m) e Whittaker (90 m).
Lion King
Foi um jogo que não nos correu bem, em vários aspectos, sendo que a eficácia nas oportunidades de golo acabou por ditar o vencedor escocês. Óbviamente que defensivamente nos golos do adversário fomos demasiado "infantis", pois não tivemos a capacidade para matar essas jogadas recorrendo a um recurso que apesar de feio, é sáudavel: a falta. Não efectuamos uma boa exibição, sentiu-se que a nossa equipa está algo desgastada e que não está devidamente preparada para tanta exigência, pois tanto fisicamente como psicologicamente esta equipa não se encontra trabalhada como deve ser, acabando por pagar a factura com a eliminação de hoje, que não deixa de ser vergonhosa pois o adversário é claramente inferior à nossa equipa.
Fizemos uma primeira parte, onde começámos mal, com Tonel a oferecer ao ponta-de-lança adversário uma oportunidade de golo, bem colmatada por Gladstone, tendo a partir daí a nossa equipa se soltado mais no jogo, sendo que apesar de termos o domínio do mesmo - ao jeito do tipo de jogo do Rangers - não conseguimos criar grandes lances de perigo, sendo esse período só "abanado" por Liedson com um cabeceamento ao poste, onde fomos muito infelizes pois o guarda-redes adversário estava batido. À excepção de um remate perigoso de J. Moutinho que passou a rasar o poste da baliza adversária onde Moutinho também não teve a pontinha de sorte de marcar, não criamos mais perigo ao adversário, sendo uma prestação ofensiva aquém do que seria de esperar, motivada por complicar-se aquilo que era simples no nosso jogo que era o meio-campo soltar a bola para o companheiro solto, nas alas, o que nos retirou fluidez ao jogo.
Na 2ª parte, entramos com mais vontade e atitude para marcar, para mudar o rumo dos acontecimentos a nosso favor, e tivemos um bom início de 2ª parte, onde uma vez mais estivemos a rondar o golo com um cabeceamento do Simon em que o guarda-redes não teria hipótese, mas voltamos a não ter a estrelinha da sorte pelo nosso lado. Estávamos a ter um jogo mais rápido e fluido na 2ª parte criando maiores dificuldades ao Rangers que se remeteu exclusivamente à defesa nesse período, até que uma falha defensiva da nossa parte comprometeu o jogo tendo o adversário marcado na 2ª oportunidade que teve. Foi um lance onde Gladstone falhou o corte deixando os jogadores contrários em posição de nos criar perigo e onde Tonel foi demasiado passivo ao não cometer a falta que pararia aquele contra-ataque e quando não se fazem as faltas úteis, a este nível o adversário não perdoa tão facilmente.
Paulo Bento mexeu tarde com a entrada de Yannick, pois antes do golo sofrido, quando estávamos a "encostar o adversário às cordas" se tem feito entrar Djaló talvez tivesse dado a estocada e conseguisse-mos chegar ao golo. Yannick entrou mas não marcou uma boa oportunidade de golo na grande área e a nossa equipa começou a descrer um pouquinho desta falta de sorte, algo que se adensou após aquele cabeceamento de Tonel que ainda tocou no poste com o adversário a ter mais uma vez os "Deuses" todos do seu lado, pois hoje a bola não entrou nem queria entrar de maneira nenhuma, deixando os adeptos incrédulos.
A nossa equipa apesar de tudo foi acreditando, Paulo Bento foi metendo "mais carne no assador", arriscando aquilo que pôde, mas com um adversário que montou dois autocarros em frente da área não era fácil furar aquela muralha, própria de quem não tem os mesmos argumentos da nossa equipa em termos de valia, mas no futebol ganha quem marca, mas era um Rangers que estava perfeitamente ao nosso alcance. Já o 2º golo sofrido, foi a marca de uma descrença que se apoderou de alguns jogadores que hoje estiveram até nesse capítulo da crença bem abaixo do que se espera deles, sendo incrível como ninguém conseguiu dar uma "cacetada" no adversário parando a jogada, pois permitiu-se que ele passasse por toda a defesa e fizesse o 2º golo, de forma humilhante.
Em relação ao árbitro não queria deixar passar em claro aquela entrada de Broadfoot ao Grimi, sendo que o adversário apesar de jogar a bola, jogou as pernas de Grimi na sequência lesionando o nosso jogador nesse lance, sendo que deveria ter sido o 2º amarelo mostrado ao adversário o que poderia dar-nos alguma facilidade maior em tentar ainda mudar o jogo e a eliminatória, mas até nisto o Sporting foi prejudicado, numa noite infeliz.
A meu ver, começamos em Glasgow a perder a eliminatória, pois com um pouco mais de ambição deveríamos ter saído de lá com outro resultado mais positivo, o que obrigaria o Rangers a jogar num figurino diferente e para o qual não está habituado que seria assumir mais o jogo. Neste 2º jogo, falhamos clamorosamente em termos defensivos nos golos adversários e não tivemos sorte nenhuma para marcar, sendo que tivemos claramente mais oportunidades que o Rangers. Em relação a Paulo Bento, uma vez mais demonstrou falta de ambição para ganhar a uma equipa que, apesar de forte, estava ao nosso alcance e pagamos caro por isso, com um resultado muito mau nesta 2ª mão.
Acho que a SAD do Sporting necessita de juntar mais este falhanço claro e lamentavelmente muito infeliz, para mais em nossa própria casa, na avaliação que é feita à nossa performance desportiva, pois hoje foi um dia mau demais para ter acontecido o nosso afastamento desta forma verdadeiramente vergonhosa.
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Tonel, Gladstone (Pereirinha, 69 m), Grimi (Tiuí, 76 m), Miguel Veloso, João Moutinho, Izmailov (Yannick Djaló, 61 m), Romagnoli, Simon Vukcevic e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes não utilizados: Tiago; Adrien Silva, Ronny e Farnerud.
Disciplina: Nada a assinalar.
RANGERS: McGregor; Broadfoot, Cuellar, Dailly, Papac, Hemdani, Thomson, Davis, Ferguson, McCulloch (Whittaker, 77 m) e Darcheville (Cousin, 71 m).
Treinador: Walter Smith.
Suplentes não utilizados: Alexander; Boyd, Nacho Novo, Burke e Naismith.
Disciplina: Cartão amarelo para Thomson (48 m), Broadfoot (58 m) e McCulloch (69 m), Ferguson (81 m) e Papac (84 m).
Golos: Darcheville (60 m) e Whittaker (90 m).
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