O Convite dizia que era aqui
Foi com honra que aceitei o convite para assumir um lugar numa estrutura que, segundo dizem os entendidos, tem mais poder do que a SAD leonina quando não estão presentes os irmãos Oliveira. Com umas eleições a aproximarem-se, dou os parabéns ao Sangue Leonino pelo timming escolhido para trazer opiniões sérias para as páginas deste blog.
Como é meu hábito: venho apelar à calma. Aconteça o que acontecer, o Sporting é indestrutível. E para o provar está o facto de ainda hoje existir, mesmo tendo tido Santana Lopes como presidente por um período significativo de tempo. Querem mais provas?
Há um momento que nunca esqueci, porque foi nesse momento que tive a noção deste nosso lado indestrutível; mesmo remando (quase) sempre contra a maré. O momento é este e a história; em versão curta, é esta: transpondo os acessos, ainda em obras, do nosso actual estádio, depois de trepar a um muro e dizer adeus a um baço (que me fazia falta e estava comigo desde pequeno), que ficou de mão dada com um pedaço de arame farpado; que indicava o melhor caminho, eis que contemplo: o que resta do nosso saudoso estádio… O que vi foi isto - o relvado estava todo levantado (mas naquela altura eram vários bulldozer, e não efeitos de estufa mal calculados, os responsáveis) e apenas restava uma pequena parte da já esventrada bancada central. Tudo o resto era pó, pedra, terra e ferros retorcidos (como se o Ronaldo tivesse espetado trinta e seis Ferrari, verdes). No meio do caos, a única recordação que se mantinha intacta era: a pala. A famosa pala, que estava mesmo, mesmo, mesmo a cair, ao ponto do estádio ter de ser interditado; porque estava mesmo, mesmo, mesmo a cair. tinha acabado de assistir a seis tremores de terra, de grau 8 com epicentro na bandeirinha de canto, e lá estava pronta para abrigar os trabalhadores da chuva; que “afinal não é ácida como a da Ucrânia”.
Fecho com um novo apelo à calma. Eu estou certo que FSF já tem um candidato e penso que até já terá telefonado a convidá-lo. Só ainda não o anunciou porque, quando o nosso presidente telefona, do seu telemóvel, para o número do telemóvel do seu candidato, estranhamente, dá sempre sinal de ocupado.
JQuadros
PS: Tive de desistir da minha campanha por falta de apoios. A minha campanha era muito centrada no meu carisma e, acima de tudo, na minha sensualidade, e a minha mulher revelou, ontem, que acha o Doutor Abrantes Mendes mais sexy que eu. Com esta falta de apoio sinto que não posso ir mais longe.
Sangue LEONINO
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