Quem diria que passadas tanta décadas, tanto orgulho e privilégio teria ao cruzar-me e conhecer aqui em Oeiras dois ídolos hoquistas do meu Sporting dos anos 70 e 80: Vitor Rosado e Joaquim Carvalho.
Desde sempre um apaixonado pelo hóquei, o que eu vibrava nesses anos com essa fabulosa geração, que também incluía Livramento, Ramalhete, Chana, Sobrinho, Salema e muitos outros, que tantos títulos nacionais e internacionais deram ao Sporting e a Portugal, campeonatos do mundo incluídos.
Um enorme gosto ter essas duas lendas do nosso hóquei a partilharem comigo tantos momentos das suas fantásticas carreiras.
Sporting, 3 - FC Porto, 4
Como é possível uma equipa entrar pujante, dominadora, a praticar excelente futebol, rapidamente chegar a uma vantagem de 3-0, e no segundo tempo pura e simplesmente desaparecer?
Nos segundos quarenta e cinco minutos o Porto dominou, Vitor Bruno mexeu bem na equipa, enquanto Amorim dormia no banco, não fazendo qualquer alteração, vendo um Sporting apático e sem qualquer capacidade de reação.
Não houve voz de comando, não houve um grito de revolta, e a atitude cinzenta foi até prolongamento, com o Porto a chegar a uma surpreendente vantagem.
Esta noite, em 120 minutos de jogo, só vi algum Sporting nos primeiros 45.
Na minha opinião o nosso treinador levou uma lição táctica e estratégica de Vitor Bruno, demorando a meter em jogo Edwards, Rodrigo Ribeiro e Mateus Fernandes. Quase parecia um tal de Roger Schmidt…
Esta derrota deixa sérios aviso a todos, Ruben Amorim incluido, mantendo eu aquilo que há umas semana digo, de que este Porto vai mesmo lutar pelo título.
