Haverá algum sportinguista satisfeito?

Reflictam e mudem de atitude!

Terminada a nossa temporada futebolística, deixo aqui um singelo e humilde conselho ao senhor Varandas e a quem o rodeia, um conselho de um sócio anónimo que diariamente fala com outros consócios e que vê os jogos na bancada, junto do nosso povo.

Oiçam mais os adeptos e sócios, não diabolizem nem votem ao ostracismo aqueles que são o grande pilar do clube, o coração do Sporting.

Em contraposição ao populismo exacerbado e disparatado de Bruno Carvalho, optar pelo outro extremo, assente novamente nas elites, nas feiras de vaidades e no famoso “croquetismo”, será meio caminho andado para terem os adeptos de costas para esta direção e para o clube.

E quando se entra nessa lógica autista e elitista de desprezar quem mais ama o clube, o risco de rapidamente verem a porta de saída será cada vez maior.

Tenham humildade, caso contrário serão em breve apenas mais um elenco directivo com registo na história do clube, porque as várias direções vão passando, mas o Sporting fica!

Para cumprir calendário

Vizela , 1 - Sporting, 2

Jogo em Vizela sem história, reviravolta operada com o golo da vitória obtido através de um autogolo. Triunfo justo mas uma exibição meramente sofrível.

Um quarto lugar, miserável, digo eu, numa temporada que deixa muita matéria para reflexão, sobretudo para o senhor Varandas e para os seus colaboradores Amorim e Viana.

Basquetebol: estamos na final!

Sem qualquer derrota e com três triunfos sobre o FC Porto, incluindo o inequívoco 94-66 de hoje, no nosso João Rocha, garantimos presença na final do campeonato nacional de basquetebol, na qual vamos encontrar o velho rival da Segunda Circular.

Lá vai mais um anel…

Quando não há competência para se conseguir, no mínimo, o terceiro lugar, ficando nós atrás do Braga, lá temos que voltar à sina de ter que vender os anéis para ficar apenas com os dedos…

Em vez de sacarmos uns bons milhões de participação na Champions, lá teremos que continuar a vender os melhores jogadores para assegurar o equilíbrio orçamental, criando novamente problemas de défice de qualidade na equipa.

Exige-se uma profunda reflexão!

Praticamente terminada a nossa época desportiva 2022/23 não há que ter medo das palavras: foi uma desilusão, uma frustração e o exemplo daquilo que não se deve fazer.

Mau planeamento, erros atrás de erros, venda de jogadores fulcrais (Palhinha, Matheus Nunes, Porro…), só podiam culminar num jejum de títulos e numa classificação no campeonato absolutamente decepcionante.

A estes senhores da foto, um deles presidente do clube e da SAD, outro, o director desportivo, e o terceiro, o treinador do plantel principal, cabe-nos lembrar que num clube da nossa dimensão não se pode aceitar que voltemos a ter em 2023/24 uma temporada futebolística semelhante a esta.

Se nos sucessos são credores do nosso aplauso e do nosso elogio, neste momento deverão ser também alvo da nossa crítica e assumir responsabilidades, face a uma campanha muito abaixo daquilo que os pergaminhos deste clube e a sua história exigem.

Se estão dispostos a auferir ordenados muito generosos, a auto-aumentarem a sua folha salarial, a pedir aos sócios quotas mais caras e lugares anuais que a muitos exigem sacrifício, então têm, no mínimo, que mostrar competência no desempenho dos seus cargos.

Não costumo ser extremista nem taxativo, e muito menos maniqueísta, até porque não defendo que as coisas sejam analisadas apenas numa lógica de preto ou branco, mas diria que a próxima época será decisiva na definição do futuro de qualquer um dos três no clube.

É que acima de tudo e todos, deverão estar sempre os supremos interesses do Sporting Clube de Portugal. E nada disso se coaduna com um quarto lugar no campeonato, uma derrota na final da Taça da Liga, uma eliminação na Taça de Portugal perante o Varzim (!) e ainda o falhanço da qualificação para os oitavos da Champions, no último jogo, em casa, com o Eintracht.

É fundamental uma cultura de exigência, porque sem isso, andaremos todos os anos a lamentar-nos do sucesso que a época desportiva poderia ter sido, mas que não foi!

Uma segunda parte decepcionante…

Sporting, 2 - Benfica, 2

Depois do banho de futebol dado na primeira parte, no segundo tempo a entrega da iniciativa de jogo ao adversário, menor frescura física e algumas substituições que sinceramente não entendi, permitiram ao adversário chegar ao empate, mesmo que no Marquês continue o sossego…

Que banho de futebol!

Que banho de futebol dado na primeira parte ao líder da liga nacional.

Vontade, querer, garra, cada lance disputado com a faca nos dentes e uma evidente e merecidíssima vantagem por dois golos.

É impossível destacar alguém, porque todos estão a ser uns bravos leões, isto sim, é o Sporting.

Onde vai um, vão todos!

Imperdoável!

Será absolutamente imperdoável se se confirmar aquilo que vai circulando nas redes sociais, nomeadamente que há detentores de gameboxes a cederem-nas a benfiquistas.

Não quero acreditar que haja gente que se diz Sportinguista e que afinal ceda o seu lugar - de forma gratuita ou não - para que adeptos do maior rival possam ir a Alvalade, eventualmente até para festejarem a conquista do campeonato.

Faço votos para que impere o bom senso e o sportinguismo!

Uma vergonha!

Se Frederico Varandas for aumentado será uma vergonha e uma afronta a todos os sócios, muitos deles que pagam as suas quotas com imensa dificuldade.

Vir com a “conversa” de que mesmo com o aumento ficará abaixo da mediana de mercado é um argumento ridículo, até porque também o nosso orçamento anual fica abaixo dos dos rivais.

Ainda por cima reclamar um aumento de até 32% numa temporada desportiva absolutamente frustrante é uma perfeita aberração.

Se o senhor se sente mal remunerado tem bom remédio: dedique-se em exclusivo à medicina!

Mais que um jogo!

Tendo nós o terceiro lugar cada vez mais difícil de ser alcançado, dir-se-ia que domingo pouco ou nada teremos a disputar.

Mas não, não é bem assim.

Domingo teremos a obrigação de ganhar ao velho rival e de demonstrarmos que podíamos e devíamos ter feito bem mais esta época. Mesmo com limitações evidentes no plantel, ficámos muito aquém daquilo que efectivamente deveríamos ter alcançado.

E last but not the least, teremos ainda a obrigação de provar que Alvalade não é salão de festas de ninguém, a não ser dos próprios sportinguistas.

Espero sinceramente não ver em Alvalade aquilo que ontem se viu no estádio do Espanyol: o velho rival da cidade sagrar-se campeão e festejar nas barbas dos adeptos da casa.

Só a nós cabe agora evitar tal cenário, por orgulho, pela mais antiga e maior rivalidade do desporto nacional e porque o Sporting terá que entrar em qualquer jogo para vencer!

(Assumindo obviamente que o Porto não escorrega antes em Famalicão)

Ganhou a alma e o querer!

Sporting, 2 - Marítimo, 1

Uma das piores exibições da época, na minha opinião, traduzida num jogo absolutamente desinspirado do Sporting, só desatado nos minutos finais, com a alma e querer aí demonstrados

Uma palavra para o Marítimo, mais uma equipa que nivela por baixo a nossa liga e que usa e abusa do anti-jogo. Se descerem, confesso que não sentirei grande pena. Precisamos de clubes e de equipas que apostem em futebol positivo, não nisto.

Quanto a Tiago Martins, mais um desses tipos sem categoria que para aí andam a apitar e a estragar os jogos.

Segue-se o Benfica, tendo nós agora que provar que não somos o salão de festas de ninguém!

E agora?

Em Alvalade ninguém anda a sonhar com impossíveis e que o realismo mandava que todos os líderes se juntassem para estudarem, em conjunto, um dos mais complexos problemas que se colocam ao Sporting, desde há muitos anos: como se consegue essa quadratura do círculo que é desinvestir, vender alguns jogadores nucleares na equipa e conseguir, por pouco dinheiro, fazer nascer um novo candidato ao título. Em

Mais do que uma missão para um presidente, um treinador e um quadro técnico do futebol, parece mais uma missão para um James Bond, do Lumiar.

Mas a vida é assim. Ninguém, muito menos no futebol e num clube grande como é o Sporting, tem o direito de desistir.

 

Vitor Serpa

Mais uma obra de arte de Nuno Santos

Jogo sem história

FC Paços de Ferreira, 0 - Sporting, 4

Deslocação ao terreno dos aflitos castores, num jogo que acabou por não ter grande história.

O autogolo de Luiz Carlos marcou a toada da partida, a partir daí completamente dominada e controlada por nós.

Nota de destaque para mais um golaço de Nuno Santos - começa a ser um hábito - seguido de mais um de Trincão, com Chermiti a fechar a contagem.

Um roubo escandaloso!

Acabamos de perder a nossa sétima final da Champions de futsal, um jogo que acaba por ficar marcado por um golo escandalosamente anulado ao Sporting, e que nos daria o 2-1.

Não fizemos uma exibição do outro mundo, bem pelo contrário, mas custa perder desta forma.

Parabéns pelo esforço aos nossos atletas!