Andam para aí uns artistas a ‘mandar’ umas bocas sobre as minhas alegadas intenções menos claras ao publicar certos textos.
Vamos lá então esclarecer essas cabeças mais inquietas.
É para mim princípio fundamental dar o benefício da dúvida a toda e qualquer direção. Mesmo não tendo votado em Varandas, assim o fiz. Dei-lhe o benefício. Até ao momento em que começaram a suceder-se erros atrás de erros, asneiras atrás de asneiras.
Não, não critico o facto de Varandas ter colocado algumas claques na ordem. Critico ele não ter sabido parar com a polémica e o próprio continuar a alimentar o conflito, algo pouco consentâneo com a sua posição institucional e com alguma maturidade e bom senso que se exigiam.
Critico, e muito, a sua incapacidade em conseguir unir a família leonina. A cada dia que passa aumentam as clivagens no seio dos adeptos sportinguistas, em vez de ser o contrário.
A cereja no topo do bolo da incompetência de Varandas, para mim, foi e é a gestão do futebol. Um perfeito desastre e um amadorismo de bradar aos céus, muito longe daquilo que se pede na gestão de uma equipa altamente profissional.
Portanto, esqueçam lá essas teorias de que há aqui agendas escondidas ou o que quer que seja. É apenas a opinião de um sócio e de um pequeno accionista da SAD. Nada mais.
Apoiei Benedito nas últimas eleições, aceitei obviamente a vontade da maioria dos votos - não de votantes - pelo que muito menos ando por aqui a fazer qualquer joguinho ou campanha que estenda a passadeira para que Benedito chegue à presidência. Nem sequer sei se o voltarei a apoiar. Dependerá do universo de candidatos e do seu programa eleitoral. Nada devo a Benedito. Nada Benedito me deve!