Comecemos por aquilo que mais me impressionou ontem em Alvalade e que é a união fantástica existente entre equipa e adeptos.
Ontem foi factor essencial para alcançarmos a vitória!
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Ao contrário do jogo na Luz, foi o benfica quem teve a sorte de fazer o 0-1 na primeira vez que chegou à nossa baliza, mas também ao contrário desse mesmo jogo, foi a equipa da casa que gradualmente pegou no jogo e empurrou o adversário para a sua defesa, vulgarizando uma vez mais o bicampeão até ao nível de um qualquer Salgueiros durante boa parte dos 120 minutos de jogo.
E não poderia faltar mais uma vez a batuta de Jorge Jesus, também ele a comer novamente de "cebolada" o magnífico treinador escolhido pela já famosa estrutura.
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Para essa supremacia muito contribuiu o apoio da bancada, sentido logo após o 0-1, onde a eventual apatia e desânimo é substituída pelo apoio crescente que agiganta a equipa e a empurra em busca do empate, mais que merecido, mesmo em cima do intervalo.
Primeira explosão de alegria em Alvalade!
A equipa é levada para o balneário com um apoio como nunca vi num intervalo de uma partida.
Do lado da bancada vermelha, apenas gente sentada, cabisbaixa, como que adivinhando aquilo que aí vem.
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O Sporting regressa com motivação extra para uma segunda parte esmagadora, onde o rival, mais uma vez, mostra poucos argumentos para contrariar o melhor futebol leonino.
E se nos 90 minutos a decisão não acontece por manifesta infelicidade, todos os leões na bancada percebem que essa decisão pode acontecer a qualquer momento no prolongamento, é necessário continuar a apoiar!
E a decisão chega, pelos pés do incansável Slimani que sozinho fez a cabeça em água à dupla Luisão/Jardel.
Segunda explosão de alegria em Alvalade e o sentimento que a vitória já não escapa!
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Os benfiquistas andam de cabeça perdida em campo, Samaris expulso, Eliseu e Jonas também o podiam e deviam ter seguido. Luisão fica pelo caminho e sabe-se agora que alguém (quem?) resolveu brincar com a saúde de Gaitán e deixá-lo em campo num sinal de completa irresponsabilidade e loucura.
Os 10 minutos passam rapidamente e a festa abate-se sobre Alvalade ao som de vozes cantando em coro:
Bailandooooo!
Bailandooooo!
E vão três vitórias consecutivas, vão também 5 jogos sem perder com os eternos rivais.
Saibamos saborear o momento, merecido e ansiado há largos anos.
Mas saibamos também perceber que, além da Supertaça, ainda nada ganhámos.
SL
José