É muito fácil criticar o trabalho de um treinador quando a sua equipa perde ou falha objectivos. Mas mesmo num país onde facilmente se vai do 8 ao 80, isso soa a uma injustiça incompreensível.
Estou e estarei grato a Rúben Amorim, porque não me esqueço daquilo que era a nossa equipa principal antes da sua contratação, e das penosas campanhas que fazíamos.
Amorim devolveu-nos o orgulho nos nossos jogadores, deu-nos o tão ansiado campeonato, depois de tantos anos de jejum, valorizou e potenciou jogadores, geriu exemplarmente a combinação entre academia e jogadores experientes, pôs o Sporting a jogar o melhor futebol em Portugal e introduziu uma forma de comunicação simples, coerente e assertiva.
Pode ser teimoso em relação à insistência na utilização de Paulinho e também nas suas opções tácticas? Pode! Mas também pergunto qual é o grande treinador que não o é?
Deixemos assim de ser bipolares, assumamos que temos um grande treinador, valorizemos a sua liderança e saibamos dar tempo e estabilidade para que este projecto futebolístico liderado por Amorim dê frutos. Tenhamos memória.
No que a mim diz respeito, mero sócio e adepto, repito, estou e estarei eternamente grato ao nosso actual treinador!