Aproxima-se rapidamente o início de mais uma época desportiva e com ela a eterna renovação de sonhos e ilusões da massa adepta leonina.
A próxima temporada reveste-se de enorme e decisiva importância dado que também o terceiro lugar dará acesso à milionária Champions, da qual andamos arredados há algum tempo. Bem como dos milhões que representa e de que tanto necessitamos.
A questão é saber se esta inegável e crescente distância competitiva de Sporting face aos seus eternos rivais, ainda por cima com um Braga em crescimento, conseguirá ser esbatida por quem tem dado poucas mostras de competência directiva a nível desportivo.
No outro lado da Segunda Circular estão a apostar-se todas as fichas, visando colmatar a humilhação de se ter perdido dois campeonatos nas três últimas épocas para um rival intervencionado e escrutinado pela UEFA, e no Dragão seguramente que se capitalizará a conquista desta dobradinha.
Por seu lado, Salvador continua a fazer o seu trabalho de casa. Investindo em infraestruturas e na formação, contratando um excelente técnico identificado com o clube e com a cidade (Carvalhal) e apostando em jogadores de qualidade ((Gaitan). Claramente apontando novamente ao pódio em 2020/2021.
Por tudo isto é com alguma apreensão que encaro a próxima temporada, sabendo que continuamos entregues a Varandas e Viana. Com Salgado Zenha e André Bernardo a fazerem coro.
Dado que não se afigura possível no imediato um cenário de eleições e de mudança de liderança, vamos ter que “levar” com a incompetência do actual presidente pelo menos mais uma época.
É que Varandas vai estar, desta vez mais do que nunca, em exame e em apertada avaliação por parte dos sócios. Tendo gasto dez milhões num treinador inexperiente e anunciando não ter grandes recursos financeiros para reforço do plantel, a sua margem de erro é agora zero.
É que o Sporting não aguentará mais uma temporada de insucesso, de distanciamento face aos seus principais rivais e sobretudo de não atingimento - no mínimo - do terceiro lugar.
Tudo o que seja menos do que isso será trágico. Não há como o esconder!