Não nos basta sermos bons. Temos que ser perfeitos!
Como se viu ontem, não nos basta sermos bons e muitas vezes melhor do que os outros. Para ganharmos em Portugal aos nossos adversários directos precisamos mesmo é de ser perfeitos. Nos jogos com fcp e slb foram as decisões da equipa de arbitragem os elementos que desequilibraram os jogos, prejudicando-nos de forma descarada.
Sobre o jogo no dragão já se disse tudo. Ontem o árbitro não deixou Moutinho apontar um penalty assinalado pelo árbitro auxiliar. Aconteceu o inverso do que havia acontecido na Amadora: Na Reboleira o árbitro transformou um erro do auxiliar num penalty e ontem Pedro Henriques transformou um penalty bem assinalado pelo auxiliar num erro. Quem beneficiou sempre destas más decisões: o slb. Por acaso. Pois…
No cômputo geral a arbitragem de Pedro Henriques foi menos que medíocre. Na primeira parte não assinalou um penalty claríssimo sobre Rogmanoli. Permitiu durante todo o jogo entradas ao osso por parte de diversos jogadores benfiquistas, com o único objectivo de travar contra-ataques perigosos da nossa equipa. Exibindo uma dualidade de critérios evidente acabou por amarelar Abel, numa jogada em que nem toca no adversário. Logo a seguir “não viu” uma entrada às pernas de Liedson por parte de Rui Costa. Nem vos maço mais com descrições daquilo que todos viram. Não me esqueci do lance do Adu. Deixei-o para o fim propositadamente. Penalty, sem dúvida. Mas só por desonestidade ou cegueira se fala deste lance ignorando o do Rogmanoli. Mas é o que se vê hoje em quase toda a imprensa.
Quanto ao jogo em si parece-me que, com o que já foi dito, poderíamos ter saído com outro resultado. Com maior ou menor dificuldade chegamos para as encomendas e o maior e melhor número de jogadas de perigo pertenceram-nos. Mas lá está, para ganhar teríamos que ter sido perfeitos, o que não aconteceu. Analisando a equipa por sectores:
Defesa:
Stojkovic esteve impecável. Não me venham com a história de que defendeu a bola para a frente no remate de Rui Costa, porque a defesa é “impossível”. E só a defende porque, além de revelar reflexos, tem a estatura que tem. O quarteto à sua frente esteve impecável, com saliência para Rony. Percebe finalmente que a 1ª função de um defesa é defender e fá-lo sozinho, dada a pouca aptidão para o efeito de Simon. Polga é, neste momento o nosso melhor jogador e até de todo o campeonato.
Médios:
Foi Rogmanoli a mais para Veloso, Moutinho e Simon de menos. Destes 3 foi Veloso quem se aproximou mais do que já nos habituou. Moutinho não jogou mal mas não jogou tão bem como precisávamos. O que me preocupa é que isto já se vem repetindo desde o início da época. Eu julgava que era de jogar à esquerda mas, como PBento muito bem lembrou recentemente, Moutinho habituou-nos mal durante as 2 últimas épocas e também “tem direito” a não estar sempre
Avançados:
Sobre Djaló já disse anteriormente tudo o que pensava dele. O que vi ontem só o confirmou. Apesar de ser o avançado que esteve mais em jogo, as suas intervenções foram, regra geral, desastradas. Ou chega antes ou depois da bola ou esta bate-lhe em todas esquinas que parece ter. Tecnicamente é sofrível, a que junta pouca inteligência. Seria bom se o futebol não fosse jogado com uma bola. Liedson não parece viver os seus melhores dias mas a verdade é que também não tem sido servido como merece.
Uma palavra para Paulo Bento. Não é fácil ser treinador do SCP pois não? Ao contrário dos outros, tem que ter os jogadores sempre na melhor das formas, fazer sempre as melhores opções, ter o melhor banco e contar com a melhor das sortes. Ora nem PBento é infalível nem tem tudo isto à sua disposição. Basta olhar para o banco e ver quem teve que entrar para o lado esquerdo, para o lugar do Simon… Hoje não faltará quem o acuse de falta de ambição. Só que para ganhar ontem Paulo Bento teria que arriscar tudo, coisa que nem Camacho fez, apesar de jogar
verdão