O futuro próximo
Grupo idêntico, sorte idêntica?
A sorte (a falta dela) ditou-nos um grupo em tudo idêntico ao do ano passado. O Manchester faz a vez do Inter, o Roma a do Bayern e o Dínamo está no lugar do Spartak de Moscovo. As datas dos jogos ainda mais acentuam essa ideia. Apesar disso vamos ficar com algum destes clubes abaixo de nós, fazendo melhor do que o ano passado? É a classificação para a fase seguinte um objectivo realista? Como dizia ontem “O factor sorte será importante, sem dúvida. Mas decisiva será a forma como forem abordados os 90m de cada partida. Se for semelhante à que tivemos o ano passado no jogo com o Inter em Alvalade e na 2ª parte em Moscovo, acredito que estaremos mais perto da glória”.
Estas perguntas terão resposta o mais tardar a 12 de Dezembro quando recebermos os ucranianos
O Manchester é o actual campeão inglês e será o que melhor conhecemos, por força da sua forte exposição mediática, acrescido do facto de que tem sido o principal destino das nossas mais recentes exportações de talentos: Ronaldo e Nani. Dispensa apresentações. Só por curiosidade: será que aqueles que, em Alvalade, assobiavam Nani agora o vão aplaudir de pé?...
A Roma foi a 2ª classificada do campeonato italiano, o que por si só diz tudo acerca do seu potencial. Juntou ao talento de Toti as aquisições Cicinho, Giuly, Juan e Vucinic. Tem nos seus quadros um dos jovens transalpinos mais talentosos: Aquilani. Um adversário de peso, se juntarmos ao seu potencial a nossa tradicional alergia à “pasta”…
O Dínamo de Kiev é um nome ilustre mas um autêntico desconhecido. Aqui joga o nosso conhecido Artem Milevsky, diversas vezes apontado como possível reforço, juntamente com diversos brasileiros de qualidade. Para aqueles que acham que temos aqui a nossa oportunidade convém ter em conta que, no recentemente apuramento para a Champions, aplicaram 4 golos sem respostas aos bósnios do Sarajevo, no computo das 2 mãos. Não se esperam facilidades. Como nota de curiosidade sobre o poderio económico destes ucranianos, convém lembrar que tentaram, até à última, o regresso de Schevchenko, de Mourinho.
O jogo mais difícil do ano: Belenenses.
O jogo seguinte é sempre o jogo mais difícil. Porque os que já se jogaram já passaram e não podem ser alterados, e porque os outros ainda estão para chegar. Esta evidência lapalissiana ganha mais força sabendo que acabamos de sair de uma derrota com um concorrente directo, num jogo em que não estivemos bem e ainda por cima fomos “empurrados para fora do ringue”…
A luz ao fundo do túnel: acordo com a CML.
As notícias aqui de que existe um acordo que porá termo a um folhetim muito mal realizado, sobre o famoso loteamento, que envolve o SCP e a CML, parece estar a chegar ao seu episódio final. Ou não?...
verdão