terça-feira, julho 31, 2018
E que tal alguma humildade?
Penoso...
Com todo o carinho para o meu ‘hater’
segunda-feira, julho 30, 2018
Tão amigos...
domingo, julho 29, 2018
Ricciardi? Carvalho?
Campeões europeus!
Essa braçadeira fica-te muito bem, Bruno!
Política de terra queimada
sábado, julho 28, 2018
Esperanças renovadas!
Lamentável!
sexta-feira, julho 27, 2018
Raça e Futuro: agenda de actividades
A toupeira não dorme...
quinta-feira, julho 26, 2018
Parabéns ao nosso Bas!
quarta-feira, julho 25, 2018
Vulcevic e Paulinho
segunda-feira, julho 23, 2018
Sessões de esclarecimento em terras algarvias
Jogadores nucleares de regresso!
domingo, julho 22, 2018
Benedito na primeira pessoa
- Já disse que a última decisão de se candidatar foi a 23 de junho mas certamente que essa ideia já pairava na sua cabeça. Quando é que começou a burilar essa ideia?
- Há pontos distintos em relação ao que é a concepção do projecto e à ideia de nos candidatarmos. Começando por 2017, objectivamente, nesse ano eu não me iria candidatar, não iria a essas eleições. Tinha deixado de ser atleta do Sporting Clube de Portugal em julho de 2016 e, como tal, daí até às eleições ainda estaria na época seguinte a ter deixado de jogar. Há um tempo. Cada coisa a seu tempo e cada período que nós não podemos ultrapassar em relação aquilo que é a saída de atleta. Foram 21 anos, muito tempo, muitas emoções, muitas recordações e afins. E, como tal, isto acontece claramente numa altura em que não era correcto estar a apresentar-me a eleições, para mais quando tinha saído há menos de um ano. Depois há toda a parte de concepção do projecto de cultura desportiva que foi apresentado.
- Mas donde nasceu essa ideia?
- Vindo um bocadinho atrás, nunca tive o sonho de ser presidente do Sporting Clube de Portugal como outros dizem, mas, como todas as crianças, de poder ser jogador de futebol, de ser atleta. E isso consegui realizá-lo. Mas, durante, este período, formei-me na área da gestão e durante esse período, tendo em conta os ensinamentos que me foram sendo passados, a minha cabeça começou a ficar estruturada, aberta a outras realidades, normalmente relacionadas com a gestão de empresas. Sempre me fascinou esta parte de como se gere um clube de futebol, como se está por dentro de um clube de futebol. Já conhecia o Sporting enquanto atleta e quando terminei o meu curso pedi às pessoas da altura para poder começar a trabalhar no Sporting, pois o futsal treinava perto da hora de almoço e ao final do dia. As pessoas aceitaram e eu comecei a colaborar com a estrutura de recursos humanos. Ao princípio, claramente, numa área mais financeira. Estive um ano no departamento financeiro.
- Aí devem ter surgido questões curiosas...
- Costumo brincar com isso [risos]. Houve alturas em que faltou o dinheiro e as pessoas mandavam cartas ao cuidado do dr. João Benedito. E diziam: ou você paga a fattura ou nós vamos para trás da sua baliza...
- Mudou entretanto de área?
- Sim. Passado um ano passei para o departamento de corporate, de empresas. Tinha a meu cargo cerca de €5 M com a faturação de camarotes, estabelecimento de parcerias... Eu próprio ia atrás de patrocínios, inclusivamente a minha e isto acontece numa altura em que tenho conhecimentos de gestão, estou com o meu primeiro emprego e sou atleta. E isto começa tudo a fazer sentido, a conjugação das coisas. As próprias pessoas, quando vinham ter comigo, quando ir vender um camarote ou tentar estabelecer uma parceria, as pessoas estavam cinco/dez minutos a falar sobre o negócio e o resto a falar sobre a vertente desportiva e a conjugação das duas áreas, a gestão e o desporto. A partir daí, comecei a idealizar que isto poderia ser um projecto desportivo para o Sporting. Perguntava: como vou conseguir conjugar as duas áreas?
- E então?
- Comecei a aculturar-me, a ler, a tentar perceber onde é que poderíamos ter alguns bons exemplos e a falar com pessoas. E desde aí até agora - nos últimos cinco, seis, sete anos já via isto mais numa perspectiva de concepção. Não era minha ideia propor-me a eleições, mas gostava. Então, concebi este projecto de cultura desportiva, baseado em atletas com pontos em congregação para a gestão.
- Esse é o ponto diferenciador em relação aos outros projectos?
- Claramente. Uma visão de quem esteve dentro do campo, em que a cúpula administrativa é liderada por quem esteve dentro de campo, que sabem o que é ganhar. Costumo dar estes exemplos: quem é o treinador campeão da Europa? Fernando Santos. O que é que ele foi? Futebolista. Campeão do mundo? Deschamps, futebolista. Quem foi, infelizmente, campeão nacional? Sérgio Conceição. Está na hora de aproveitarmos esta gente, também, para o campo da gestão. Aproveitarmos quem teve formação e esteve dentro de campo para ser brilhante, também, nas suas carreiras de gestão. Queremos propor para o Sporting Clube de Portugal algo diferenciado do que aconteceu até hoje.
- Em que medida?
- Esta diferenciação surge essencialmente, porque, antigamente tínhamos três patamares: a gestão, o desporto e os que estavam dentro do campo. Uns geriam, outros falavam de desporto e os restantes praticavam. Neste momento o que queremos fazer é que seja o desporto a delinear as orientações para que o desporto possa ter uma estratégia. Que sejamos nós a ter essa estratégia. É isso que é génese e a base deste projecto. Isto é inovador, é único no desporto nacional. E é para o Sporting um projecto que o cube tem a primazia de o ter, mas acredito que piamente no futuro muitos nos vão copiar.
- O Bayern Munique tem um modelo de gestão idêntico...
- É uma realidade externa, num mercado externo, mas apresentando valores: em número de sócios, desde 2002, cresceu 300 por cento; os resultados operacionais cresceram 320 por cento; em termos de resultados líquidos cresceram três vezes mais... Há alguma coisa aqui. E, olhando para o desporto, ganharam quase tudo e até ajudaram o segundo classificado. Esta gente sabe gerir. Aquilo que é o foco das organizações desportivas são os resultados desportivos e, como tal, em Inglaterra eles ganham mais não sei quanto em direitos televisivos, mas na Alemanha eles têm menos mas conseguem ser competitivos. E por algum motivo é.
- Não teme que, tendo em conta o historial de ex-atleta, tenha uma relação demasiado próxima dos jogadores?
- Está explicado no nosso programa quais as valências e as funções de cada um, inclusivamente para o futebol. Não há proximidade. Há proximidade entre as pessoas, mas o que tem de diferenciar aqui é o conhecimento. Não vamos andar dentro do campo, temos de trabalhar.
- Não irá para o banco?
- Por amor de Deus... Sou uma pessoa que preza o institucionalizado, gosta de regras. Há muito trabalho a ser feito. Não critico quem o tenha feito, digo é que da nossa parte, claramente, será uma aposta diferente.
- Como viveu os últimos tempos de Sporting até à AG destitutiva?
- Com uma dor enorme por aquilo que se estava a passar com o clube. Todos nós vivemos. Mesmo aqueles que estiveram mais envolvidos tiveram essa dor.
- Conhecendo até pessoalmente o antigo presidente, porque trabalhou com ele, previa que isto pudesse acontecer?
- Eu próprio elenquei o que eram as coisas boas do mandato de Bruno de Carvalho. Fi-lo na apresentação: controlo maioritário da SAD, militância, o incremento de sócios, a aposta nas modalidades. Há coisas boas que foram feitas. E, claramente, há um passado de coisas más que têm de ficar para trás. Nós estamos aqui para o futuro e pensar no que vem a seguir. Já há muita gente a falar do Sporting e naquilo que aconteceu. Apresentámos o projecto.
- Acha que Bruno de Carvalho convivia bem com antigas figuras do clube?
- Não sei se convivia ou não, eu sempre convivi muito bem com o Sporting Clube de Portugal. Diferencio muito o que é o clube das pessoas, porque várias pessoas já passaram pelo clube. O clube representa tudo para nós, as pessoas podem representar formas de estar diferentes. Não estou a dizer que o presidente A, B, C ou D foi melhor do que o E, F, G. O que digo é que o clube para mim representa muito e sempre me senti muito bem em estar no Sporting.
- Mas no estrangeiro são normais as homenagens. O João saiu ao fim de 21 anos, não sei se houve um ‘obrigado’, mas uma festa de homenagem não houve...
- Tive um momento que me emocionou muito, que foi ver num jogo da Champions uma tarja no topo sul onde constava a minha figura. Fiquei fascinado. A minha maior homenagem foi estar 21 anos no Sporting. Ainda hoje, nas minhas empresas, as pessoas vêm ter comigo e falam do Sporting. Hoje ainda vivo daquilo que foi o João Benedito enquanto atleta do Sporting. Muitas vezes disse que o meu maior título pessoal enquanto desportista, a minha maior homenagem, aquilo que ficou para a vida é o facto de as pessoas olharem para mim, para a minha figura, quando vão na rua, e me poderem pôr o apelido do Sporting. E dizerem: ‘Aquele gajo que está ali foi guarda-redes do Sporting, aquele gajo que está ali é o Sporting.’ E ao cumprimentarem-me não me perguntam como estou, dizem ‘viva o Sporting!’ E é isto que é o meu maior contributo e homenagem.
- Que retrato faz do estado do clube?
- É um clube que está a passar por uma revitalização, que neste momento está com uma Comissão de Gestão e que dentro em breve terá um futuro
- Não está demasiado dividido?
- Não acho. O clube esteve dividido entre 71 e 29 por cento.
- Disse que vai ter um CEO transversal a todo o grupo Sporting, não poderá haver aqui uma colisão com o papel do presidente?
- Longe disso. Passo a explicar. Os sócios podem estar descansados que o presidente eleito para o Sporting Clube de Portugal e a sua equipa que vão definir a estratégia para o clube. O CEO será transversal para podermos conseguir ter uma visão e conhecermos uma visão global de todo o clube, juntamente com a SAD. O Sporting não começou dividido, era um só, depois é que foi dividido entre SAD e clube, e, curiosamente, nessa vertente mais empresarial, em que o Excel começou a prevalecer em vez do desporto, nós perdemos a cultura vencedora. Está na altura de a recuperar. Esse CEO vai ser o responsável pela implementação de uma estratégia e por ter a seu cargo todas as áreas que não são desportivas. E vai-nos auxiliar na tomada de decisão, porque há muitas áreas não desportivas que servem de suporte às decisões do desporto. O input principal é o desporto, é a gestão e depois o campo.
- André Cruz é um bom nome para a direção desportiva?
- Foi um grande jogador do Sporting Clube de Portugal, um central de eleição e é uma pessoa muito capaz.
- Fez parte de uma modalidade que foi a mais vencedora no Sporting nos últimos 20 anos. Para a dimensão do clube, o futebol profissional tem ganho muito pouco. o que é preciso fazer para reverter essa situação?
- O nosso projeto de A a Z. O sucesso desportivo vai trazer a estabilidade financeira e institucional do clube. Por outro lado, o que precisamos para ganhar? Pessoas que saibam o que é ganhar para passar esses ensinamentos, para poder transmitir aquilo que são as suas experiências enquanto atletas que foram, na forma de atuar, de estar, de gerir; na forma como absorveram a cultura Sporting, porque só quando os atletas tiverem uma cultura Sporting e perceberem que trabalham para uma família é que vão conseguir dar mais aquele bocadinho que é necessário dar.
Nuno M Almeida
sábado, julho 21, 2018
Muito obrigado, José Sousa Cintra!
Bas Dost fica!
sexta-feira, julho 20, 2018
Benedito: mitos... e agências de comunicação
O rapaz só há 24 horas apresentou a sua candidatura mas já fiquei a saber por uns quantos iluminados que a sua idade é um handicap e que não tem grande experiência de gestão.
Pois bem, Frederico Varandas nasceu em 1979, Benedito em 1978, mas curiosamente sobre o primeiro ainda não ouvi ou li qualquer alusão pejorativa à idade. Diria antes: sorte a destes rapazes que ainda não estão nos 'entas'. Quem me dera...
Também a propósito, relembro que Bruno Carvalho chegou à presidência do Sporting com 41 anos; se Benedito ganhar será presidente aos 40, mas uma vez mais sobre o primeiro nunca ouvi ninguém referir que era demasiado jovem para liderar os destinos do clube.
O saudoso João Rocha chegou à liderança com 43 anos.
Quanto à experiência de gestão, qual é na realidade a de Frederico Varandas? E Bruno Carvalho, que geriu ele de relevante antes de chegar à presidência? Ah, sim, criava micro-empresas com o pai. Entre 1992 e 1994 foi Director Comercial da Reviloc, Lda. De 1994 a 1998 empresário em nome individual, no domínio de pavimentos e obras de construção civil. De 1998 a 2009 Sócio Gerente da Bruno de Carvalho – Revestimentos, Soluções de Interiores e Representações Comerciais, Lda. e da Soluções Atelier, Lda. Em 2009, fundou e presidiu à Fundação de Solidariedade Social Aragão Pinto.
Quanto a Benedito: gestão de investimentos em imobiliário, criação de uma marca desportiva juntamente com um sócio - uma marca de joalheiras e cotoveleiras para um nicho de mercado do futsal, do voleibol, do andebol, uma empresa de personalização têxtil, nomeadamente fardamentos. Anteriormente, funcionário do Sporting na área de formação e no marketing.
Portanto, se alguém se quiser dar ao trabalho de fazer comparações, esteja à vontade. Peço é que sejam sérios!
Diria, para terminar, que mentiras repetidamente ditas passam de facto a verdades... ou então, concluo que há agências de comunicação que fazem mesmo 'maravilhas'...
Nuno M Almeida
Que dizer dos jogadores da casa?
O que mais aí virá...
"Mandei anular isso. Já caiu a cláusula de confidencialidade (de Jorge Jesus)."
Nuno M Almeida
quinta-feira, julho 19, 2018
Im memoriam
Benedito formalizado enquanto candidato
Ao que isto chegou...
quarta-feira, julho 18, 2018
“Raça e Futuro”
Apresentação da candidatura de João Benedito:
Quinta-feira, às 12h30 - Avenida Frei Miguel Contreiras, n.º 52, em Lisboa.
Nuno M Almeida
No país do 'deita abaixo'...
No país do deita abaixo, da invejazinha, da intriga, do anonimato cobarde e do insulto fácil, o nosso clube não poderia de facto destoar. Mentes pequeninas.
Basta ler os comentários diariamente deixados neste blogue, navegar pelas redes sociais ou visitar as versões online dos jornais desportivos para ler o desfile de disparates e calúnias que por aí proliferam.
O Benedito é um encostado dissimulado, o Varandas é um abutre venenoso traidor, o Dias Ferreira etc e tal... ou seja, neste clube ninguém tem valor, sendo tudo uma cambada de oportunistas que apenas visam servir-se do Sporting.
Pois bem, reiterando a minha opinião de que a pulverização de candidaturas - embora seja um sinal de vitalidade - poderá ser prejudicial porque deixará espaço de manobra e demasiada expressão eleitoral à oposição que resulte das próximas eleições, também serei o primeiro a aplaudir TODOS os meus consócios que decidam saír da sua zona de conforto e assim formalizarem candidaturas.
É que enquanto uns quantos trolls frustrados, recalcados e ressabiados sem pingo de talento ou valor apenas se dedicam a destilar fel, outros, bem ou mal, tentam encontrar soluções para o clube e assegurar um futuro mais estável para o Sporting. Sobretudo depois da tempestade de insensatez e loucura que assolou Alvalade!
Mas é assim a vida: enquanto uns constroem, outros vilipendiam e tentam deitar abaixo. Não há nada a fazer a não ser conviver com esta gentalha rasca e pequenina. Demasiado pequenina.
Nuno M Almeida